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Petróleo recua com intensificação de esforços diplomáticos no Oriente Médio

Publicado 23.10.2023, 10:20
© Reuters.
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Investing.com – Os preços do petróleo recuavam nesta segunda-feira, 23, à medida que os esforços diplomáticos para resolver o conflito entre Israel e Hamas ganharam força, embora as tensões permanecessem elevadas, com ataques aéreos israelenses ao enclave de Gaza.

Às 10h50 de Brasília, barril do Texas (WTI), que serve de referência para os EUA, era negociado com queda de 0,91%, a US$ 87,37, ao passo que o barril de Brent, referência internacional e para a Petrobras (BVMF:PETR4), se desvalorizava 0,72%, a US$ 91,53.

Esforços diplomáticos no conflito em Gaza 

Ambos os benchmarks acumularam altas de mais de 1% na semana passada, pela segunda semana seguida, devido a receios de potencial interrupção na oferta caso a guerra Israel-Hamas se alastre para um conflito mais amplo no Oriente Médio, a maior região produtora de petróleo do mundo.

No entanto, Israel tem evitado iniciar uma ofensiva terrestre em Gaza, mantendo apenas seu bombardeio aéreo, dando espaço para negociar a libertação de mais reféns e abrindo uma oportunidade para a diplomacia.

O Hamas libertou dois reféns americanos de Gaza no final da semana passada

O presidente dos EUA, Joe Biden, visitou Israel na semana passada, e os líderes da França e da Holanda visitarão esta semana em busca de uma solução para o conflito.

“A direção dos preços no mercado de petróleo continua sendo influenciada pelos acontecimentos no Oriente Médio, com preocupações sobre o potencial do conflito Israel-Hamas se espalhar”, disseram analistas do ING, em uma nota. “Esta manhã os preços têm tendência de queda com a operação terrestre de Israel em Gaza parecendo ter sido adiada.”

Aumento de posições líquidas compradas do Brent 

Apesar do recuo de hoje, o mercado petrolífero continua bem respaldado por uma situação restrita de oferta, dadas as fortes reduções na produção anunciadas pela Arábia Saudita e pela Rússia no início do ano.

Além disso, dados divulgados na última segunda-feira mostraram que a produção de petróleo da Noruega caiu para 1,64 milhões de barris por dia em setembro, abaixo dos 1,79 milhões de barris em agosto e das previsões de 1,73 milhões de barris.

Com isso em mente, e dadas as tensões geopolíticas no Oriente Médio, não é surpreendente que os especuladores tenham aumentado suas posições líquidas compradas no contrato do Brent na ICE na última semana de relatório.

O saldo líquido comprado aumentou em 74.288 lotes para 227.462 na última terça-feira, o que é o maior aumento semanal desde dezembro de 2016.

“O movimento foi predominantemente impulsionado por novas compras, com o saldo comprado bruto aumentando em 45.089 lotes, ao mesmo tempo em que houve uma quantidade considerável de cobertura de posições vendidas, com o saldo vendido bruto diminuindo em 29.199 lotes ao longo da semana de relatório”, acrescentou o ING.

Chevron compra Hess por $53 bilhões 

No noticiário corporativo, o destaque fica com a Chevron (NYSE:CVX), segunda maior produtora de petróleo e gás dos EUA, que anunciou nesta segunda-feira um plano para comprar a rival americana Hess (NYSE:HES) por US$ 53 bilhões.

A iniciativa segue os acordos da maior rival Exxon (NYSE:XOM) desde julho com a principal produtora de shale dos EUA, Pioneer Natural Resources (NYSE:PXD) e Denbury, e reflete um desejo por ativos de petróleo e gás em um mundo buscando suprimentos fósseis de menor risco no futuro e maiores retornos para os acionistas.

Além disso, a Agência Internacional de Energia divulgará seu Panorama Mundial da Energia na terça, provavelmente abordando as tendências de oferta e demanda de energia a longo prazo.

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