Investing.com - A cotação do petróleo reduzia os ganhos nesta segunda-feira após informações sobre aumento da produção dos EUA, embora investidores permanecessem esperançosos antes da reunião entre líderes da Opep e produtores de shale oil dos EUA ainda neste dia.
O contrato com vencimento em abril do petróleo bruto West Texas Intermediate avançava US$ 0,42, ou cerca de 0,69%, para US$ 61,66 o barril por volta de 12h20, descolando-se de US$ 60,13, mínima de duas semanas e meia atingida na sexta-feira.
Do outro lado do Atlântico, contratos de petróleo Brent com vencimento em maio na Bolsa de Futuros ICE (ICE Futures Exchange) em Londres estavam em alta de US$ 0,27, ou cerca de 0,42%, e o barril era negociado a US$ 64,64 após terem atingido US$ 63,20 na quinta-feira, mínima de duas semanas.
A cotação do petróleo recuou da máxima da sessão após a Agência Internacional de Energia ter revisto para cima o crescimento da produção de petróleo dos EUA, afirmando que o país estará produzindo um total de quase 17 milhões de barris por dia em 2023.
A produção de petróleo dos EUA já ultrapassou a da Arábia Saudita, principal exportador do mundo, e totalizou 10,28 milhões de barris por dia.
O aumento da produção dos EUA pesou sobre a cotação do petróleo nos últimos meses em meio a temores de que isso afetaria os esforços globais para retirar o excesso de oferta do mercado.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e alguns países externos à organização liderados pela Rússia concordaram em dezembro com a extensão dos cortes na produção de petróleo até o final de 2018.
O pacto para cortar a produção de petróleo em 1,8 milhão de barris por dia foi adotado no último inverno pela Opep, Rússia e outros nove produtores globais. O acordo deveria acabar em março de 2018, uma vez que já teve uma extensão.
No entanto, os preços ainda mantinham sustentação uma vez que participantes do mercado aguardavam a reunião entre ministros de petróleo da Opep e empresas de shale oil dos EUA, marcada para esta segunda-feira em Houston devido à maior conferência do mundo do setor de energia, a CERAWeek.
Além disso, contratos futuros de gasolina recuavam 0,37% para US$ 1,903 o galão, ao passo que os contratos futuros de gás natural avançavam 0,74% para US$ 2,715 por milhão de unidades térmicas britânicas.