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Petróleo supera US$ 120 com explosão do consumo nos EUA e temor no fornecimento da Rússia

Publicado 23.03.2022, 13:58
© Reuters.

Por Barani Krishnan

Investing.com -- O petróleo ultrapassou a marca dos US$ 120 por barril na quarta-feira depois que os dados do governo dos EUA mostraram um consumo semanal muito além das estimativas do mercado, enquanto a Rússia, grande produtora, continuou a falar a respeito das paradas no oleoduto do Cáspio, o que mexeu com os nervos dos investidores.

O Brent, cotado em Londres e referência mundial de preço, subia 4,43%, para US$ 120,63, às 1h05 (horário de Brasília). O West Texas Intermediate, ou WTI, cotado em Nova York e referência de preços nos EUA, registrava alta 4,07%, a US$ 113,67. 

LEIA MAIS: EIA: Estoques de petróleo dos EUA caíram 2,5 milhões de barris na última semana

O rali de quarta-feira se iniciou após dados da Energy Information Administration dos EUA indicarem {consumo maior que o esperado nos inventários de petróleo, gasolina e destilados.

Na Rússia, o Ministro da Energia, Alexander Novak, reiterou o alerta do dia anterior de que o fornecimento de petróleo do Consórcio do Oleoduto do Cáspio (CPC), que transporta cerca de 1,2 milhão de barris por dia em petróleo oriundo do Cazaquistão e da Rússia, podem ser completamente suspenso por até dois meses devido a ancoradouros danificados por tempestades no terminal do Mar Negro.

Num gesto de abandono aos touros do petróleo, Novak também disse que não tinha conhecimento de que algum membro da OPEP+ – a aliança de 23 membros produtores de petróleo, dirigida em conjunto pela Arábia Saudita e pela Rússia – tinha planos de aumentar a produção além das cotas definidas pelo grupo para garantir o seu crescimento mensal das exportações não exceda os 400,000 barris por dia. 

No início deste mês, houve rumores de que os Emirados Árabes Unidos - o único produtor da OPEP+ além da Arábia Saudita com capacidade de ampliar significativamente a produção - poderiam exportar mais que a sua cota a fim de aliviar as limitações globais no fornecimento de petróleo. Mas a desaprovação saudita, implícita em vez de expressa, rapidamente dissuadiu os EAU de fazerem qualquer coisa que perturbasse a harmonia da OPEP+ em seu esforço de se manterem unidos para tirar o máximo de proveito dos preços do petróleo.

"É a versão da OPEP+ da "estratégia da dor máxima", dirigida aos países consumidores", afirmou John Kilduff, sócio fundador do fundo de hedge energético Again Capital, de Nova York. 

Os estoques de petróleo bruto dos EUA caíram 2,51 milhões de barris na semana passada, após um crescimento de 4,35 milhões registrado durante a semana anterior, finda em 11 de março. Os analistas acompanhados pelo Investing.com antecipavam que os estoques de petróleo continuariam a crescerem média, em cerca de 144,000 barris na semana encerrada em 18 de março.

Em relação aos inventários de gasolina, o consumo de 2,95 milhões de barris expandiu o consumo de 3,62 milhões de barris da semana anterior. Os analistas tinham previsto um consumo de gasolina de 1,99 milhão de barris em média para a semana passada. A gasolina, utilizada como combustível de automóveis, é o derivado do petróleo mais consumido nos EUA, e apresenta reduções nos inventários há sete semanas seguidas.

Com os estoques de destilados, o consumo foi de 2,07 milhões de barris, em contraste com o acúmulo da semana anterior de 332.000 barris. Os analistas estimavam uma queda de 1,39 milhão de barris de destilados durante a semana encerrada em 18 de março. Os destilados, que são refinados em diesel para caminhões, ônibus , trens e navios, bem como combustível para jatos, têm sido o componente de crescimento mais forte do complexo petrolífero dos EUA há meses, visto que o inventário praticamente não pára de diminuir desde meados de janeiro.

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