Por Geoffrey Smith
Investing.com - Os preços do petróleo caíam de suas máximas no início das negociações de terça-feira (1), em meio a temores de que a disciplina coletiva dos principais produtores de petróleo esteja enfraquecendo e que, afinal, eles procedam com pelo menos um pequeno aumento na produção no início do próximo ano .
Um fator importante na alta de 33% no mês passado foi a crescente percepção de que a desaceleração econômica na Europa e nos EUA devido à última onda da pandemia levaria a Opep e seus aliados, principalmente a Rússia, a congelar a produção no nível atual por pelo menos mais alguns meses, em vez de aumentá-lo em 1,9 milhão de barris por dia, como havia sido previsto na última reunião do grupo.
No entanto, os Emirados Árabes Unidos, não-membros da Opep+, supostamente apoiados pela Rússia, lançaram a ideia de aumentar a produção em 500.000 barris por dia a partir de 1º de janeiro. A sugestão supostamente levou a Arábia Saudita a cogitar desistir da presidência conjunta do comitê que coordena a política de produção - um movimento que seria interpretado como um grande passo na direção de uma nova guerra de preços, apenas alguns meses após o fim da última.
Por volta das 13h35 (horário de Brasília), os futuros do petróleo dos EUA caíam US$ 0,64, ou 1,4%, a US$ 44,70 o barril, enquanto os futuros do Brent caíam 0,4%, a US$ 47,48 por barril.
Os contratos futuros de gasolina nos EUA caíam 1,3%, para US$ 1,2258 o galão.