Por P.J. Huffstutter
CHICAGO (Reuters) - Os contratos futuros da soja em Chicago inverteram direção e fecharam em queda nesta terça-feira, com as previsões meteorológicas indicando chuva nas regiões produtoras da commodity no Brasil para os próximos dias, após um período de seca.
Os contratos futuros do trigo duro vermelho de inverno em Kansas City subiram em uma recuperação técnica, assim como os futuros do trigo soft em Chicago, disseram operadores, mesmo com a compra do cereal russo pelo Egito destacando oferta considerável e preços mais baixos da Rússia.
Os futuros do milho caíram para o menor nível em quase três semanas.
O contrato de soja mais ativo na Bolsa de Chicago (CBOT) fechou em queda de 14,50 centavos, a 13,1250 dólares por bushel.
Antes, o contrato atingiu uma máxima em uma semana, ampliando os ganhos da véspera, com os futuros de Chicago subindo na esteira dos preços do petróleo bruto e das notícias de que a Argentina planeja aumentar os impostos de exportação sobre farelo de soja e óleo de soja.
Os ganhos foram limitados pelas previsões que mostram maiores chances de chuvas em partes secas do centro e norte do Brasil na próxima semana.
"A soja é muito dependente do que está acontecendo com o clima no Brasil", disse Don Roose, presidente da US Commodities em West Des Moines, Iowa.
Embora diferentes modelos meteorológicos tenham previsto resultados divergentes, ele disse que "é difícil errar quando se fala sobre o que está por vir nas próximas 24 horas".
O contrato do trigo mais ativo na CBOT fechou em alta de 5,75 centavos, a 6,2275 dólares por bushel, enquanto o milho encerrou em queda de 4,25 centavos, a 4,7275 dólares por bushel.
(Reportagem adicional de Gus Trompiz em Paris e Naveen Thukral em Cingapura)