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Investing.com - A recente alta do platina provavelmente não será sustentada, afirmaram analistas da Goldman Sachs (NYSE:GS), devido à demanda chinesa em queda, diminuição do uso na fabricação de automóveis e oferta global estável.
O metal subiu acima de US$ 1.280 por onça no final de maio, rompendo sua faixa de negociação de US$ 800-US$ 1.150 que durou uma década, coincidindo com a Semana do Platina e um relatório otimista do World Platinum Investment Council.
No entanto, a Goldman atribuiu os ganhos principalmente a compras especulativas e impulsionadas por ETFs.
"Descobrimos que a demanda especulativa e de ETFs alimentou em grande parte a alta para US$ 1.280/onça e acreditamos que uma ruptura sustentada é improvável", afirmou um analista da Goldman.
O banco apontou três razões para cautela.
Primeiro, a demanda chinesa parece altamente sensível aos preços. As importações e retiradas da Bolsa de Ouro de Xangai aumentaram em abril, quando os preços estavam baixos, mas diminuíram à medida que os preços subiram.
"Compras estratégicas provavelmente contribuíram para a negociação do platina dentro de uma faixa limitada na última década", escreveu o banco.
Segundo, a demanda de longo prazo do setor automotivo está enfraquecendo, pois a China acelera sua mudança para veículos elétricos, que não usam platina em seus sistemas de propulsão.
No Ocidente, espera-se que os veículos com motor de combustão interna e híbridos permaneçam estáveis, mas não o suficiente para compensar as quedas em outros lugares.
Finalmente, a Goldman prevê uma oferta global estável a moderadamente mais alta, liderada pela África do Sul, que produz cerca de 70% do platina mundial.
A produção pode aumentar modestamente, exceto em caso de novas interrupções de energia. Os altos custos fixos e o fato de o platina ser um subproduto nas operações de mineração limitam a capacidade de resposta da oferta às mudanças de preço.
A Goldman espera que os preços retornem à faixa de longa data à medida que a recente alta perca impulso.
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