A Boeing Co (NYSE:BA) e a Associação Internacional de Maquinistas e Trabalhadores Aeroespaciais (IAM) retomarão as negociações contratuais na sexta-feira com a assistência de mediadores federais. Este desenvolvimento segue-se a uma greve que começou em 13.09.2023, envolvendo mais de 32.000 trabalhadores na área de Seattle e Portland, Oregon, que interrompeu significativamente a produção de aviões da empresa, incluindo a fabricação do 737 MAX.
A greve, a primeira desde 2008, ocorreu após os membros da IAM rejeitarem esmagadoramente a oferta inicial de contrato da Boeing, que propunha um aumento salarial de 25% ao longo de quatro anos. Os trabalhadores, que não viram um crescimento salarial significativo na última década e sentiram que seus salários não acompanharam a inflação, estão exigindo um aumento salarial de 40% e a reintegração de um plano de pensão de benefício definido removido de seu contrato há dez anos.
A Boeing apresentou o que chamou de sua oferta "melhor e final" na segunda-feira, propondo um aumento salarial de 30% no mesmo período e o retorno de um bônus de desempenho. No entanto, a IAM, citando uma pesquisa recente entre seus membros, afirmou que a oferta ficou aquém de suas expectativas e optou por não submetê-la a votação.
As próximas discussões visam resolver o impasse que levou à interrupção das negociações há uma semana. Tanto o sindicato quanto a Boeing expressaram a necessidade de negociações para encerrar a greve, com a IAM declarando prontidão para abordar as questões críticas necessárias para chegar a um acordo.
A greve tem colocado pressão financeira sobre a Boeing, já que a paralisação da produção afeta seus modelos mais vendidos. O resultado das negociações na sexta-feira será acompanhado de perto por observadores da indústria e pela força de trabalho da Boeing.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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