Na sexta-feira, o BTIG atualizou sua perspectiva para as ações do Mercado Livre (NASDAQ:MELI), elevando o preço-alvo de US$ 1.885 para US$ 2.025, ao mesmo tempo em que reiterou uma classificação de compra para as ações.
O ajuste seguiu um desempenho robusto no segundo trimestre da gigante do comércio eletrônico, que viu um aumento significativo nos itens vendidos e no volume bruto de mercadorias (GMV).
O Mercado Livre registrou um crescimento de 29% ano a ano nos itens vendidos, o mais rápido em mais de três anos, resultando em um GMV de US$ 12,7 bilhões. Esse número superou a estimativa consensual de US$ 11,8 bilhões.
O crescimento foi generalizado nos principais mercados, com o GMV em moeda local aumentando 36% no Brasil, 30% no México e impressionantes 252% na Argentina.
O desempenho da empresa no Brasil foi particularmente notável, considerando a já substancial participação de mercado do Mercado Livre de aproximadamente 40%. Além disso, o trimestre testemunhou um aumento de compradores únicos em 3,1 milhões, marcando o maior crescimento trimestral fora do feriado desde a pandemia. O número médio de itens por comprador também atingiu um novo recorde de 7,4 fora do feriado.
O segmento de fintech do Mercado Livre também apresentou fortes resultados, com um volume total de pagamentos (TPV) de US$ 46,3 bilhões, superando as expectativas. A taxa de aceitação da fintech teve um aumento trimestral e a empresa experimentou uma expansão da margem bruta das atividades de financiamento de crédito e fintech.
Esses resultados positivos contribuíram para uma receita de US$ 5,1 bilhões, superando confortavelmente a previsão da Street de US$ 4,6 bilhões e a projeção do BTIG de US$ 4,7 bilhões.
O EBITDA ajustado para o trimestre foi de US$ 880 milhões, superando a estimativa da Street de US$ 812 milhões e a previsão da BTIG de US$ 769 milhões.
Apesar dos números positivos, a empresa prevê que as flutuações cambiais afetarão os trimestres futuros, já que as principais moedas latino-americanas enfraqueceram recentemente em relação ao dólar.
O BTIG prevê um declínio sequencial no GMV para US$ 12,4 bilhões para o próximo trimestre, que ainda está acima da expectativa da Street de US$ 11,8 bilhões. No entanto, mesmo com o aumento das estimativas de crescimento, o BTIG mantém sua estimativa de EBITDA para o ano fiscal de 2025 de US$ 4,0 bilhões.
O preço-alvo elevado para US$ 2.025 reflete a confiança da empresa nas perspectivas de crescimento orgânico mais fortes do Mercado Livre, garantindo um múltiplo-alvo mais alto.
Em outras notícias recentes, o líder latino-americano de comércio eletrônico, Mercado Livre, registrou um crescimento robusto tanto na receita quanto no lucro líquido no segundo trimestre. A empresa registrou um lucro líquido de US$ 531 milhões, superando os US$ 432 milhões previstos pelos analistas da LSEG.
A receita também superou as expectativas, com a empresa gerando US$ 5,1 bilhões, um aumento de 42% em relação ao ano anterior, superando os US$ 4,68 bilhões projetados.
O BTIG confirmou recentemente sua classificação de compra no Mercado Livre, mantendo um preço-alvo estável de US$ 1.885. Esse endosso seguiu uma chamada do Knowledge Leader que discutiu o forte posicionamento da empresa nos setores de fintech e comércio eletrônico em mercados-chave como Brasil, México e Argentina.
Apesar dos desafios potenciais de tecnologias emergentes e concorrentes, as perspectivas de crescimento do Mercado Livre permanecem positivas, de acordo com o BTIG.
No primeiro trimestre de 2024, o Mercado Livre registrou um crescimento de 30% em relação ao ano anterior no Volume Bruto de Mercadorias (GMV) no Brasil e no México. O negócio de publicidade da empresa alcançou níveis regulares de penetração do GMV, e seu braço de serviços financeiros, o Mercado Pago, demonstrou um crescimento sólido.
Esses desenvolvimentos recentes ressaltam a capacidade do Mercado Livre de navegar em diversos cenários econômicos e sinalizam seu potencial de crescimento contínuo no mercado latino-americano em evolução.
InvestingPro Insights
Como o Mercado Livre continua a demonstrar forte desempenho, com um crescimento impressionante nos itens vendidos e no GMV, vale a pena observar as principais métricas financeiras e o sentimento do mercado fornecidos pelo InvestingPro. A empresa detém uma capitalização de mercado de US$ 81,42 bilhões e possui uma robusta margem de lucro bruto de 56,49% nos últimos doze meses a partir do 1º trimestre de 2024. Isso destaca a capacidade do Mercado Livre de gerenciar com eficiência o custo dos produtos vendidos e manter a lucratividade.
As dicas do InvestingPro indicam que o Mercado Livre tem uma margem de lucro bruto impressionante e está sendo negociado a uma relação P/L baixa em relação ao crescimento dos lucros no curto prazo, com uma relação P/L atualmente em 70,71. Esses fatores sugerem que a empresa está administrando bem suas finanças e pode estar posicionada para o crescimento futuro. Além disso, os analistas preveem que a empresa será lucrativa este ano, o que é consistente com a perspectiva positiva apresentada pelo BTIG.
Para investidores que buscam análises mais aprofundadas, existem mais de 10 dicas adicionais do InvestingPro disponíveis para o Mercado Livre no InvestingPro, oferecendo mais informações sobre a saúde financeira e a posição de mercado da empresa.
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