Boom das criptos: quais ações do setor podem surpreender na alta?
Introdução e contexto de mercado
A ConocoPhillips (NYSE:COP) divulgou os resultados do segundo trimestre de 2025 em 7 de agosto, mostrando uma queda sequencial nos lucros, principalmente devido aos preços mais baixos das commodities, enquanto os volumes de produção superaram as expectativas. As ações da empresa subiram 0,96% no pré-mercado para US$ 94,00 após a apresentação, sugerindo que os investidores estavam focados nas conquistas operacionais e nas projeções futuras, em vez da queda nos lucros.
A produtora de petróleo e gás reportou lucro por ação ajustado de US$ 1,42 para o 2º tri de 2025, abaixo dos US$ 2,09 do trimestre anterior e dos US$ 1,98 do mesmo trimestre do ano passado, já que os preços mais baixos compensaram os ganhos de produção.
Destaques do desempenho trimestral
A ConocoPhillips entregou uma produção no segundo trimestre de 2.391 mil barris de óleo equivalente por dia (MBOED), superando a faixa de orientação da empresa de 2.340-2.380 MBOED. Apesar desse sucesso operacional, as métricas financeiras mostraram pressão das condições de mercado.
Como mostrado no seguinte resumo de lucros trimestrais:
Os lucros ajustados caíram para US$ 1,793 bilhões no 2º tri de 2025, de US$ 2,679 bilhões no 1º tri de 2025 e US$ 2,329 bilhões no 2º tri de 2024. O preço médio realizado pela empresa caiu para US$ 45,77 por barril de óleo equivalente (BOE) no 2º tri de 2025, em comparação com US$ 53,34 no 1º tri de 2025 e US$ 56,56 no 2º tri de 2024.
O fluxo de caixa das operações atingiu US$ 4,7 bilhões, gerando fluxo de caixa livre de US$ 1,4 bilhão após despesas de capital. A empresa encerrou o trimestre com US$ 5,7 bilhões em caixa e investimentos de curto prazo.
O seguinte resumo de fluxo de caixa ilustra os movimentos financeiros da empresa durante o 2º tri:
A ConocoPhillips manteve seu compromisso com o retorno aos acionistas, distribuindo US$ 2,2 bilhões através de US$ 1,0 bilhão em dividendos e US$ 1,2 bilhão em recompras de ações durante o trimestre. A empresa continua no caminho para distribuir aproximadamente 45% do fluxo de caixa anual das operações aos acionistas.
Sucesso na integração da Marathon Oil
Um destaque significativo da apresentação foi a integração concluída da Marathon Oil, que superou as expectativas iniciais em vários aspectos. A aquisição adicionou mais de 2,5 bilhões de barris de óleo equivalente (BBOE) à base de recursos da ConocoPhillips, superando a meta inicial de 2 BBOE.
Como detalhado no resumo da integração:
A empresa alcançou mais de US$ 1 bilhão em sinergias, o dobro dos US$ 500 milhões inicialmente projetados, além de mais de US$ 1 bilhão em benefícios únicos. A eficiência operacional melhorou drasticamente, com aproximadamente 30% menos sondas e equipes de fraturamento entregando mais produção combinada do que antes da fusão.
"Estamos entregando resultados enquanto impulsionamos a melhoria contínua", observou a empresa em sua apresentação, destacando como a integração da Marathon fortaleceu seu portfólio, particularmente na Bacia do Permiano, onde as adições de recursos dobraram as expectativas iniciais.
Otimização de portfólio
A ConocoPhillips está otimizando ativamente seu portfólio por meio de reduções de custos e vendas estratégicas de ativos. A empresa anunciou mais de US$ 2,5 bilhões em vendas de ativos dentro de nove meses após o fechamento da aquisição da Marathon, à frente do cronograma inicial de dois anos para US$ 2 bilhões em alienações.
A estratégia de otimização de portfólio é ilustrada neste gráfico:
A empresa agora elevou sua meta total de venda de ativos para US$ 5 bilhões até o final de 2026, com o recentemente anunciado acordo para vender ativos da Bacia Anadarko por US$ 1,3 bilhão contribuindo para esse objetivo. Essas alienações não essenciais permitem que a ConocoPhillips se concentre em suas oportunidades de maior retorno.
Além das vendas de ativos, a empresa está visando mais de US$ 2 bilhões em melhorias até o final de 2026, incluindo mais de US$ 1 bilhão de sinergias da Marathon Oil e US$ 1 bilhão adicional de reduções de custos e melhorias de margem.
Declarações prospectivas
Apesar da queda nos lucros trimestrais, a ConocoPhillips manteve o ponto médio de sua orientação de produção anual, mesmo após contabilizar a venda de ativos da Bacia Anadarko. A orientação de capital e custos também permaneceu inalterada.
A empresa espera um fluxo de caixa livre mais forte no segundo semestre de 2025, impulsionado pelas contribuições de seu projeto Australia Pacific LNG (APLNG), benefícios fiscais e menores gastos de capital.
Olhando mais adiante, a ConocoPhillips projeta uma melhoria significativa em seu perfil de fluxo de caixa livre:
Até 2029, a empresa espera gerar mais de US$ 7 bilhões em fluxo de caixa livre incremental em comparação com os níveis de 2025, assumindo preços de petróleo WTI de US$ 70. Esse crescimento será impulsionado por reduções de custos, melhorias de margem e contribuições de grandes projetos do Alasca (Willow) e projetos de GNL (Qatar NFE, PALNG e Qatar NFS).
Realizações de preços de commodities
O desempenho financeiro do segundo trimestre foi significativamente impactado por realizações de preços de commodities mais baixos em todo o portfólio. As realizações totais como porcentagem do petróleo Brent caíram para 67% no 2º tri de 2025, de 71% no 1º tri de 2025.
O gráfico a seguir detalha as realizações de preços da empresa:
As realizações de gás natural nos Lower 48 foram particularmente fracas, em 47% dos preços de Henry Hub (US$ 1,60/MCF), abaixo dos 73% do trimestre anterior. A empresa atribuiu esse declínio às condições climáticas amenas e às restrições de capacidade de terceiros na Bacia do Permiano, observando que "a volatilidade contínua esperada nos diferenciais regionais" provavelmente persistiria.
Apesar desses desafios de curto prazo com os preços das commodities, a ConocoPhillips enfatizou suas vantagens competitivas de longo prazo, incluindo o que descreve como "profundidade e qualidade de inventário incomparáveis nos Lower 48" e "investimentos diferenciados de ciclo mais longo em GNL e Alasca" que posicionam a empresa para crescimento sustentável e retornos através dos ciclos de mercado.
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Apresentação completa: