Na sexta-feira, o Goldman Sachs previu uma série de reduções consecutivas de 25 pontos-base na taxa de fundos federais para o restante do ano. A previsão revisada inclui cortes em setembro, novembro e dezembro, uma mudança em relação à expectativa anterior de ajustes de taxas a cada duas reuniões.
O ajuste na perspectiva do Goldman segue o relatório de emprego de julho, que mostrou que as folhas de pagamento não agrícolas aumentaram em 114.000, ficando aquém das expectativas do mercado. O relatório também indicou um declínio no índice de difusão da folha de pagamento para o menor nível desde maio de 2016 e um aumento na taxa de desemprego de 4,1% para 4,3%.
Apesar do impacto do furacão Beryl ser considerado insignificante pelo Bureau of Labor Statistics (BLS), houve um aumento notável de trabalhadores que não estavam no trabalho devido às condições climáticas e um aumento no número de trabalhadores desempregados em dispensa temporária.
A análise do Goldman Sachs sugere que o ritmo real de crescimento do emprego, após o ajuste para a subcontagem da imigração, é de 146.000 empregos. Além disso, o aumento nos ganhos médios por hora foi modesto de 0,2% mês a mês em julho, abaixo dos números previstos. A estimativa da empresa sobre o ritmo subjacente do crescimento médio dos ganhos por hora está atualmente em 3,9%.
O banco de investimento indicou que o abrandamento das condições do mercado de trabalho excedeu o nível considerado tolerável. Como resultado, eles ajustaram suas expectativas para incluir os próximos cortes nas taxas. O Goldman também observou que, se o relatório de emprego em agosto confirmar uma desaceleração contínua no crescimento do emprego, um corte mais substancial de 50 pontos-base pode ser considerado na reunião de setembro.
Em outras notícias recentes, o Departamento do Trabalho dos EUA divulgou números de folha de pagamento de julho mais fracos do que o esperado, provocando especulações sobre possíveis cortes nas taxas de juros do Federal Reserve. Analistas da Evercore e do BofA Global Research antecipam que o Federal Reserve implementará esses cortes já em setembro, com a Evercore sugerindo uma abordagem mais agressiva de três cortes nas taxas. A BCA Research, por outro lado, prevê um declínio no S&P 500 para 3750, prevendo uma recessão no final de 2024 ou início de 2025.
Por outro lado, um relatório do Federal Reserve revela que as famílias americanas atingiram um patrimônio líquido recorde de US$ 161 trilhões no primeiro trimestre de 2024, em grande parte devido ao aumento dos preços das ações e dos valores imobiliários. Esses desenvolvimentos recentes destacam a complexa interação entre decisões de política monetária, expectativas de mercado e indicadores econômicos.
Apesar dos cortes de juros previstos e da potencial recessão, o aumento da riqueza das famílias poderia contribuir com aproximadamente 1 ponto percentual para o crescimento do PIB, conforme previsto pelos economistas do BNP Paribas. No entanto, essas são apenas projeções e os resultados reais podem variar com base em vários fatores.
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