Boom das criptos: quais ações do setor podem surpreender na alta?
A Vestis Corp (Nova York:VSTS) divulgou seus resultados do terceiro trimestre de 2025 em 06.08.2025, mostrando desafios contínuos na receita, mas com alguma melhora sequencial em relação ao trimestre anterior. A fornecedora de uniformes e suprimentos para locais de trabalho reportou receita de US$ 674 milhões, uma queda de 3,5% em comparação ao ano anterior, enquanto a empresa continua enfrentando perdas de clientes e pressão nas margens.
Introdução e contexto de mercado
As ações da Vestis têm enfrentado dificuldades nos últimos meses, negociando próximo à mínima de 52 semanas de US$ 5,20. Após resultados decepcionantes no 2º tri que viram o preço das ações cair mais de 36%, os investidores estavam observando atentamente este trimestre em busca de sinais de estabilização. A apresentação do 3º tri revelou desafios contínuos, mas também destacou melhorias sequenciais e iniciativas operacionais voltadas para reverter o desempenho.
A receita da empresa no 3º tri de US$ 674 milhões ficou no limite inferior da faixa de orientação previamente fornecida de US$ 674-682 milhões, continuando uma tendência de desempenho abaixo do esperado que tem pesado sobre o sentimento dos investidores.
Destaques do desempenho trimestral
A Vestis reportou receita de US$ 674 milhões no 3º tri de 2025, representando uma queda de 3,5% em relação aos US$ 698 milhões reportados no mesmo período do ano passado. O declínio foi impulsionado principalmente por uma queda de 2,7% na receita de aluguel e uma queda mais acentuada de 14,2% na receita de vendas diretas. A empresa destacou especificamente um impacto de US$ 14,6 milhões devido à perda líquida de clientes durante o trimestre.
Como mostrado no seguinte resumo das principais métricas do 3º tri, tanto a receita quanto as medidas de lucratividade diminuíram em comparação ao ano anterior:
O lucro bruto caiu 10,1% em relação ao ano anterior para US$ 182 milhões, com a margem bruta contraindo 200 pontos base para 27,0%. A administração atribuiu esse declínio à margem decremental sobre receitas perdidas e mudanças desfavoráveis no mix de produtos, parcialmente compensadas por custos de entrega mais baixos.
O EBITDA ajustado foi de US$ 64 milhões ou 9,5% da receita, abaixo dos 12,4% no mesmo período do ano anterior. No entanto, isso representou uma melhora sequencial de 34,4% em relação ao 2º tri de 2025, sugerindo alguma estabilização operacional.
Análise financeira detalhada
Uma análise mais profunda das reconciliações financeiras da Vestis revela os fatores específicos que impulsionam os declínios de receita e lucratividade. O seguinte gráfico em cascata detalha os componentes do desempenho de receita da empresa:
Enquanto a Vestis ganhou US$ 45,2 milhões com novas conversões de negócios, isso foi mais do que compensado por US$ 59,8 milhões em negócios perdidos (churn) e US$ 3,4 milhões em redução de preços e penetração. O impacto líquido na receita de aluguel foi negativo em US$ 18,0 milhões, com vendas diretas e efeitos de câmbio contribuindo com um declínio adicional de US$ 6,4 milhões.
Da mesma forma, o EBITDA ajustado caiu de US$ 87 milhões no 3º tri de 2024 para US$ 64 milhões no 3º tri de 2025, principalmente devido a US$ 18 milhões em impactos negativos de mudanças no volume de aluguel, preço e mix, juntamente com US$ 4 milhões em aumento de despesas de SG&A e US$ 5 milhões de vendas diretas, câmbio e outros fatores. Estes foram parcialmente compensados por US$ 4 milhões em melhorias líquidas no custo de serviço.
O balanço da empresa continua mostrando alavancagem crescente, com a relação de alavancagem líquida subindo para 4,50x no 3º tri de 2025, de 3,64x no ano fiscal de 2024:
Durante o segundo trimestre, a Vestis alterou seu acordo de crédito para permitir uma relação de alavancagem líquida mais alta de 5,25x até o 2º tri de 2026, proporcionando flexibilidade financeira enquanto a empresa trabalha para melhorar o desempenho. A dívida bancária total era de US$ 1.171 milhões no final do 3º tri, com liquidez total disponível de US$ 290 milhões, incluindo US$ 24 milhões em caixa.
O fluxo de caixa livre para o trimestre foi de US$ 8 milhões, um declínio significativo em relação aos US$ 27,7 milhões no 3º tri de 2024, mas uma melhoria em relação ao fluxo de caixa livre negativo reportado nos dois primeiros trimestres do ano fiscal de 2025. A empresa observou que o fluxo de caixa livre do 3º tri refletiu US$ 9,6 milhões de pagamentos de impostos em caixa diferidos permitidos da primeira metade do ano fiscal de 2025.
Iniciativas estratégicas
A Vestis delineou várias iniciativas estratégicas-chave destinadas a enfrentar seus desafios operacionais e melhorar o desempenho financeiro:
A administração está priorizando a melhoria da alavancagem operacional através de preços baseados em valor, otimização do mix de produtos e melhorias no custo de serviço. A empresa também está avaliando várias iniciativas para aprimorar processos comerciais e operacionais, com foco em melhor utilização, confiabilidade das instalações e atendimento ao cliente.
Da perspectiva de alocação de capital, a Vestis está enfatizando a geração de fluxo de caixa, o pagamento de dívidas e o investimento de capital baseado em retorno. Essas iniciativas pretendem servir como base para estabelecer um framework de criação de valor a longo prazo.
A taxa de retenção de negócios da empresa, uma métrica crítica para seu modelo de negócios baseado em aluguel, ficou em 91,9% para o 3º tri de 2025, ligeiramente abaixo dos 92,4% no 2º tri de 2025 e abaixo da média histórica da empresa de 92,1%:
Melhorar essa taxa de retenção será crucial para a Vestis estabilizar sua base de receita e retornar ao crescimento.
Declarações prospectivas
Olhando para o futuro, a Vestis enfatizou que suas iniciativas de curto prazo servirão como base para estabelecer um framework de criação de valor a longo prazo. A empresa espera permanecer em conformidade com os covenants apesar do aumento da alavancagem, graças ao acordo de crédito alterado que proporciona flexibilidade até o 2º tri de 2026.
A administração está focada em melhorias operacionais possibilitadas por melhor utilização, confiabilidade das instalações e atendimento ao cliente. Esses esforços visam desbloquear valor através de melhor alavancagem operacional e utilização.
Os resultados do 3º tri refletem os desafios contínuos que a Vestis enfrenta após seu desempenho decepcionante no 2º tri, mas a melhoria sequencial em várias métricas sugere que as iniciativas operacionais da empresa podem estar começando a ganhar tração. Os investidores estarão observando atentamente para ver se essas melhorias podem ser sustentadas e aceleradas nos próximos trimestres, enquanto a empresa trabalha para estabilizar seu desempenho financeiro e reduzir a alavancagem.
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