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Presidente da Comissão de Relações Exteriores acusa Araújo de omissão e pede correspondências

Publicado 18.05.2021, 14:14
Atualizado 18.05.2021, 14:15
© Reuters. Ex-chanceler Ernesto Araújo chega à CPI da Covid no Senado
18/05/2021
REUTERS/Adriano Machado

Por Maria Carolina Marcello

BRASÍLIA (Reuters) - A presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Kátia Abreu (PP-TO), afirmou nesta terça-feira que o ex-chanceler Ernesto Araújo é um "negacionista compulsivo" e foi omisso enquanto esteve à frente da pasta, e pediu que a CPI da Covid aprove pedido ao Itamaraty para que compartilhe toda a troca de correspondências da diplomacia brasileira com outros ministérios e também com embaixadas sobre a pandemia.

Em discurso duro e com muitas críticas a Araújo durante depoimento do ex-chanceler, a senadora pontuou que a intenção da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado é identificar os responsáveis dentro do governo federal pelas mortes no país.

"Eu gostaria de pedir, se for possível, a esta comissão, todas as correspondências tramitadas pelo sistema interno entre ministérios especificamente sobre vacinas a que esta comissão possa ter acesso e também as desses ministros para o presidente da República, porque, com essas comunicações em aberto... nós vamos poder identificar qual foi o ministro que mais mal influenciou o presidente (Jair Bolsonaro), qual foi o ministro que mais bem orientou o presidente", disse a senadora, referindo-se às correspondências entre o Ministério das Relações Exteriores e as pastas da Economia, Ciência e Tecnologia, Saúde e Casa Civil.

"E nós queremos toda a comunicação do MRE para as embaixadas no mundo, especialmente dos embaixadores de onde tem os laboratórios de vacinas. Nós queremos todos os ofícios, todas as mensagens relacionados à pandemia, à vacina, à cloroquina, à hidroxicloroquina, ao que tiver. Nós queremos encontrar --não é isso?-- quem são os responsáveis pela desgraça brasileira da mortandade que ocorreu", afirmou a parlamentar, acrescentando ter a convicção que essas informações poderão apontar "quem paralisou as decisões, quem fechou os olhos do presidente Bolsonaro".

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Segundo o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), os requerimentos devem ser votados pela comissão na quinta-feira.

No depoimento à CPI, o ex-ministro negou que sua atuação tenha trazido qualquer "percalço" à obtenção de vacinas, principalmente em relação à China, apesar de ter emitido queixas oficiais sobre o embaixador chinês no país.

Kátia Abreu foi mais uma, dentre os que já tiveram a chance de se dirigir ao ex-chanceler durante o depoimento na CPI, a afirmar que Araújo faltava com a verdade ou omitia informações.

A senadora citou reunião ministerial em que Araújo teria feito declarações polêmicas sobre a China ao ponto de o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizar a retirada desse trecho da versão da reunião que foi publicizada para evitar danos aos laços entre o Brasil e o país asiático.

A parlamentar lembrou que a CPI poderia pedir a quebra do sigilo para averiguar a fala do ex-titular do Itamaraty nessa reunião.

A presidente da CRE do Senado resgatou ainda declarações de Araújo em que afirmava que o país não venderia sua alma para exportar minério de ferro e soja para a China, ou em outra ocasião, dessa vez no Fórum Econômico Mundial, em que ele afirmou que o Brasil iria fechar uma aliança com os Estados Unidos para barrar o "tecnototalitarismo", em uma outra referência à China. A parlamentar lembrou ainda artigo do ex-chanceler em que ele menciona o que chamou de "comunavírus".

"O senhor é um negacionista compulsivo, omisso! O senhor no MRE foi uma bússola que nos direcionou para o caos, para um iceberg, para um naufrágio, bússola que nos levou para o naufrágio da política internacional, da política externa brasileira. Foi isso o que o senhor fez", disse a senadora.

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"Nós não estamos aqui acusando o governo federal de corrupção. Nós estamos atrás dos membros do governo federal que permitiram um número exorbitante de óbitos até agora. E uma economia que faliu ainda mais por conta de uma pandemia prolongada e mal administrada, 26 milhões de desempregados, empresas fechando, uma economia no chão, um endividamento das famílias exorbitante. Tudo é um complexo que precisa ser responsabilizado, encontrados aqueles que nos prejudicaram", defendeu a parlamentar.

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