A banda brasileira de Punk Rock Inocentes, anunciou nesta quarta-feira (27) o lançamento de duas músicas em formato de NFTs.
Os NFTs das canções “Queima!” e “Eu vou ouvir Ramones” foram criados em parceria com a plataforma IDG NFT, e serão disponibilizadas via cards colecionáveis.
Para cada música, foram criadas 50 tiragens de um NFT e terão um custo de R$ 30,00 por unidade.
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Esta iniciativa da banda tem por objetivo a entrada no mercado de NFTs, além de permitir a diferentes usuários a possibilidade de conhecer um novo tipo de tecnologia.
Vantagens dos NFTs na música O uso de NFTs na música oferece diferentes tipos de vantagens para os artistas e bandas que desejam incursionar nesta nova tecnologia.
As principais vantagens dos NFTs na indústria musical são:
- Valorização dos artistas, inclusive os que produzem de modo independente.
- Monetização para aumentar a receita dos músicos e/ou das pessoas que têm os direitos autorais.
- Registro dos contratos artísticos, o que traz mais transparência, credibilidade e segurança.
- Oportunidade de lucrar com a valorização financeira das moedas digitais atreladas aos NFTs.
- Possibilidade de colecionar itens raros.
- Acesso dos fãs às obras de seus artistas preferidos, podendo adquirir os direitos das músicas.
- Facilidade para lançar as criações, sem depender de gravadoras e plataformas de streaming.
- Conexão entre as expressões artísticas, como artes plásticas e música, com projetos realizados em conjunto.
A música descentralizada
Os NFTs permitem aos artistas criar itens digitais que sejam compatíveis com diferentes serviços ou carteiras, além de funcionar como arquivos em MP3 que não podem ser copiados ou falsificados por outros usuários.
Segundo um estudo recente do banco dinamarquês Saxo Bank, o mercado musical está “prestes a passar por uma revolução” no modo de comercialização em meio à popularização de plataformas de NFTs.
O Saxo Bank também informou que o crescimento de alternativas descentralizadas na música, poderiam ocasionar que o Spotify (NYSE:SPOT) e outras gigantes da música percam parte da sua valorização de mercado em 2022.