Conforme observado no decorrer dos anos, a moeda fiduciária, dinheiro emitido por bancos centrais, está passando por grande deterioração.Até mesmo o dólar americano, considerado o dinheiro mais seguro do mundo, não ficou de fora dessa lista.
Só para exemplificar, a moeda americana, em 2021, viu seu valor mais baixo em relação às principais moedas do mundo.
De acordo com o Bloomberg Dollar Index (BBDXY), índice que mede o desempenho do dólar ante uma cesta de moedas globais, o dólar perdeu 12% de valorização em apenas 10 meses.
Além disso, a inflação nos EUA está em uma alta de quatro décadas de 7,5%. Como resultado, o custo de vida norte americana continua a disparar.
Isso se deve, em grande parte, à impressão de dinheiro do banco central, que diluiu a oferta do dólar.
Olhando para esse desempenho da moeda, é natural que investidores fiquem com receio de seu desenvolvimento.Grandes baleias do mercado tradicional, como Charlie Munger, compõem essa lista.Segundo o vice-presidente de 98 anos da Berkshire Hathaway (NYSE:BRKa), a moeda fiduciária “vai a zero” nos próximos cem anos.
Sem dúvidas, essa afirmação não passou despercebido pelo mercado de criptomoedas. Afinal, uma das grandes promessas do bitcoin é ser o dinheiro utilizado no dia a dia.
Sendo assim, Michael Saylor, CEO da MicroStrategy (NASDAQ:MSTR), decidiu entrar em ação e logo apontou que existe uma solução para a falha de moedas fiduciárias no BTC.
“Como muitos investidores inteligentes, ele entende o problema, mas não sabe que projetamos uma solução na forma de bitcoin”, afirmou Saylor.
Nada de criptomoedas
Apesar do endosso de Saylor para o bitcoin, Munger não tem nenhum interesse na criptomoeda primária.
Assim como seu parceiro de negócios Warren Buffett, o financista não olha para os ativos digitais com crença alguma de potencial.
“Eu apenas considero isso abaixo do desprezo. Algumas pessoas pensam que é modernidade e dão as boas-vindas a uma moeda que é tão útil em extorsões e sequestros e assim por diante… evasão fiscal”.
Bitcoin deveria ser banido
“Gostaria que tivesse sido banido imediatamente, admiro os chineses por bani-lo, acho que eles estavam certos e nós, os Estados Unidos, estávamos errados em permitir isso”, afirmou o investidor.