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Investing.com - O Bitcoin renovou sua máxima histórica nesta quinta-feira (10), ultrapassando os US$ 113.000,00 pela primeira vez em meio a um cenário de crescente incerteza macroeconômica e geopolítica, e alcançando US$ 113.700,00 cerca de 14h55 (de Brasília). A criptomoeda tem se mostrado resiliente mesmo após a imposição da tarifa de 50% sobre importações brasileiras por parte de Donald Trump, refletindo o apetite do mercado por ativos alternativos e de proteção. A manutenção das taxas de juros pelo Federal Reserve e expectativas de cortes futuros também têm contribuído para o otimismo. A movimentação acontece em meio ao fortalecimento do dólar, reforçando o posicionamento do BTC como ativo descorrelacionado.
Por volta das 15h30, a moeda negociava a US$ 113.159, segundo dados da Binance. O ativo acumula valorização de 3,35% nas últimas 24 horas. Já o Ethereum avançava 3,29%, sendo cotado em US$ 2.808,63, enquanto o XRP ganhava 4,34%. Outro destaque do dia é a Dogecoin, que subia 7,19% com cotação de US$ 0,184.
O movimento de alta do BTC foi impulsionado por entradas consistentes em ETFs de Bitcoin à vista, aumento no volume de negociações e liquidações de posições vendidas. Além disso, a crescente adoção institucional e a redução das reservas de BTC em exchanges apontam para uma menor oferta circulante, o que sustenta os preços mesmo em momentos de correção. A perspectiva de um ambiente regulatório mais favorável nos EUA também tem animado o mercado, com especialistas como Gerry O’Shea, da Hashdex, projetando o Bitcoin rumo aos US$ 140 mil ainda neste ciclo de alta.
Mesmo após a realização parcial dos lucros após o novo topo histórico, o sentimento de mercado permanece positivo, com fluxo comprador predominante e estrutura técnica ainda sólida. Segundo analistas, os próximos alvos de alta vão até US$ 114.500, enquanto os principais suportes ficam em US$ 106.700 e US$ 101.475. Com menor alavancagem e forte movimento à vista, investidores seguem atentos a fatores externos, principalmente políticos e tarifários, que possam alterar o atual apetite global por risco.
"A tendência no curto prazo para o BTC é altista, com fundamentos sólidos e momentum positivo. O rompimento acima de US$ 112.000 pode levar o Bitcoin a buscar rapidamente US$ 115.000 e até US$ 120.000. Porém, o RSI elevado sugere que o ativo pode sofrer correções técnicas, especialmente se perder o suporte de US$ 109.000. Uma queda abaixo de US$ 107.065 pode abrir espaço para correções mais profundas, mirando US$ 100.000. O cenário macroeconômico favorece ativos de risco, mas, como sempre, precisamos prestar atenção a eventos inesperados que possam impactar o apetite global por risco", analisou Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil.