Após perder a marca de US$ 30 mil ontem, o Bitcoin (BTC) exibiu uma rápida recuperação. No momento da escrita desta matéria, o BTC luta para romper os US$ 32 mil.
As opiniões de especialistas, divididas após o período de lateralização, seguem diversas. Nesse sentido, as previsões envolvem novas quedas para o Bitcoin nas próximas semanas e o rompimento dos US$ 100 mil ainda em 2021.
Contratos futuros crescem
Conforme relatado por Omkar Godbole, os contratos futuros de Bitcoin atingiram recorde de volume no período de dois meses.
Contudo, o volume tem crescido com apostas em mais quedas para o preço do BTC. De qualquer forma, nas últimas 24 horas, a maioria das posições ainda apostam que a criptomoeda valorizará.
A divisão apertada nas posições dos contratos futuros reflete a divergência de especialistas quanto ao preço do Bitcoin. Contudo, no fim do sopesamento dos pontos, a maioria concorda com um final feliz.
US$ 100 mil em 2021
O trader Lark Davis não descarta a possibilidade do BTC atingir os US$ 100 mil ainda este ano. Em um vídeo recente, Davis menciona o exemplo do Ethereum em 2017. Após uma dura correção de 70%, iniciou um período de lateralização e saltou mais de 200%.
Além disso, ele cita uma análise do trader Benjamin Cowen. Conforme o gráfico abaixo mostra, o Bitcoin fez um movimento semelhante nos outros três grandes ciclos de preço. O período atual é representado pela linha amarela.
É importante ressaltar que eventos passados não garantem a ocorrência de eventos futuros. Desta forma, é possível que este ciclo seja diferentes dos demais, não exibindo retornos tão explosivos.
Entretanto, caso a progressão se concretize, o preço do Bitcoin pode facilmente ultrapassar os US$ 100 mil nos próximos meses. O gráfico abaixo, feito pelo trader conhecido ChartsBTC, compara as valorizações.
Apesar dos pontos positivos, Davis ainda não está totalmente confiante em uma alta. Para o trader, é necessário um “catalisador” para que o preço do Bitcoin dispare.
Na visão dele, este catalisador seria a aprovação de um ETF de Bitcoin nos Estados Unidos. Ele menciona os exemplos de Canadá e Brasil, que já possuem ETFs de criptomoedas aprovados. Todavia, o trader Aaron Arnold faz uma ressalva para o curto prazo.
Quedas podem não ter acabado
Em um também recente vídeo, cujo tom é otimista, o trader Aaron Arnold fala sobre governos tentando assustar investidores de criptomoedas.
Apesar das intenções da União Europeia em banir criptomoedas focadas em anonimato, o discurso foi distorcido para abraçar um possível banimento do Bitcoin.
Como resultado, o Índice de Medo e Ganância dos investidores pendeu para o medo extremo, somando-se às outras recentes notícias não tão favoráveis.
No curto prazo, este movimento pode ter um impacto negativo ainda maior no preço do BTC. Porém, Arnold ressalta os diferentes desenvolvimentos feitos atualmente no mercado de criptomoedas.
Ele cita o crescente fluxo de capital de risco no mercado de criptomoedas, bem como produtos voltados a instituições. O fundo recente fundo DeFi da Grayscale foi citado, cujo alvo são os grandes investidores.
Assim, ainda que o curto prazo assuste, traders acreditam em cenários positivos para médio e longo prazo.