Cingapura busca se integrar ao mercado DeFi

Publicado 01.06.2022, 08:55
Atualizado 01.06.2022, 10:42
Cingapura busca se integrar ao mercado DeFi

A Autoridade Monetária de Cingapura (MAS) –o principal regulador financeiro da região– fez uma nova parceria com o setor financeiro para apresentar o “Project Guardian”.

A iniciativa visa investigar possíveis casos de uso de tokenização de ativos e finanças descentralizadas (DeFi) e orientará os esforços do país para se tornar um centro para o mercado de criptomoedas.

De acordo com a cobertura recente da Bloomberg, a primeira fase do próximo projeto explorará as aplicações DeFi nos mercados de financiamento por atacado.

O esforço será liderado pelo maior banco de Cingapura – o DBS Bank, uma instituição financeira multinacional americana – JPMorgan (NYSE:JPM) Chase e a empresa de criptomoedas Marketnode.

O “Projeto Guardian” também terá como objetivo garantir que o universo DeFi não prejudique a estabilidade financeira do país.

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Sopnendu Mohanty – Chief Fintech Officer do MAS – comentou o assunto:

“Por meio de experimentação prática com o setor financeiro e o ecossistema mais amplo, buscamos aprimorar nosso entendimento nesse ecossistema de ativos digitais em rápida transformação.

Os aprendizados do “Project Guardian” servirão para informar os mercados de políticas sobre as proteções regulatórias necessárias para aproveitar os benefícios do DeFi, enquanto mitiga seus riscos”.

Outro objetivo vital da colaboração é impedir a saída de talentos e negócios de blockchain para outros destinos.

Há quase dois meses, a plataforma de ativos digitais Bybit mudou sua sede global de Cingapura para Dubai.

Pouco depois, o gestor do fundo de hedge – Three Arrows Capital – revelou intenções semelhantes.

Como Dubai, Cingapura está disposta a se estabelecer como um centro para o mercado de criptoativos visando deixar o ecossistema local de ativos digitais prosperar.

Sendo uma economia altamente desenvolvida com uma população experiente em tecnologia, não é surpresa que muitos cingapurianos estejam interessados ​​no mercado de criptoativos.

Um estudo do ano passado estimou que 43% dos habitantes locais entraram no ecossistema dos ativos digitais.

A conscientização em massa sobre criptomoedas também está em altos níveis, pois 93% dos participantes disseram que conheciam o Bitcoin.

Sem surpresa, Ravi Menon – o chefe do MAS – garantiu que o regulador não tem planos de proibir a classe de ativos, mas, em vez disso, aplicaria uma estrutura regulatória abrangente a ela.

No início deste ano, Menon levantou preocupações de que criminosos poderiam empregar criptomoedas em atividades criminosas.

Como tal, as regras que lhe são impostas devem ser o mais “rígidas” possível. Segundo ele, a legislação não apenas restringirá ações ilícitas, mas também reformulará Cingapura como um hub global de ativos digitais.

Por Criptonizando

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