CriptoFácil - O candidato à presidência dos Estados Unidos, Robert F. Kennedy Jr., está fazendo história ao se tornar o primeiro candidato presidencial do país a anunciar que vai aceitar doações de campanha em Bitcoin (BTC), a maior criptomoeda do mercado.
Conforme noticiou o Cointelegraph em matéria publicada nesta sexta-feira (19), RFK Jr. fez seu anúncio durante uma conferência sobre criptomoedas. Na oportunidade, ele elogiou a criptomoeda como um “símbolo de democracia e liberdade”.
Ainda durante o evento, o candidato destacou o poder, a durabilidade e a flexibilidade do Bitcoin. Além disso, afirmou que a maioria das pessoas presentes na sala estava ciente da conexão entre a criptomoeda e os ideais de democracia e liberdade. Ele também expressou sua paixão pela representação profunda da necessidade de liberdade e democracia, bem como a promessa que a inovação do Bitcoin tem de garantir essas virtudes.
Apoio ao Bitcoin
No Twitter, o candidato tem compartilhado suas opiniões libertárias sobre as criptomoedas. Ele já afirmou, por exemplo, que as tecnologias cripto são um importante mecanismo de inovação. RFK Jr. também criticou as políticas regulatórias dos Estados Unidos, argumentando que o país está prejudicando a indústria e incentivando a inovação em outros lugares.
A decisão de RFK Jr. de aceitar doações em Bitcoin ocorre em um momento em que a indústria enfrenta um ambiente regulatório rigoroso nos EUA. A pressão de reguladores, sobretudo da SEC, tem gerado incerteza entre os players do setor e prejudicado o ecossistema como um todo.
Por isso, várias empresas de cripto estão tendo que encerrar suas operações no país e migrar para jurisdições mais amigáveis às criptomoedas. Para o candidato, a economia dos EUA seria mais resiliente se tivesse um ecossistema diversificado de moedas.
Com sua postura pró-criptomoedas e aceitação de doações em Bitcoin, Robert F. Kennedy Jr. está se posicionando como um candidato presidencial que busca impulsionar a inovação e promover a liberdade financeira no país.
“Estamos vendo hoje o quão frágil é nosso sistema supercentralizado”, disse ele.