Depois de diversos problemas na Bitmain, a maior fabricante de mineradores de Bitcoin do mundo, um dos fundadores da empresa, Jihan Wu, resolveu focar seus esforços na validação do Ethereum.
Conforme revelou Wu, agora ele está focado em promover staking no Ethereum 2.0.
Por meio da Matrixport, empresa com sede em Cingapura, o empresário passará a oferecer pools para validação, via stake, no ETH 2.0.
Segundo ele, seu foco é ajudar a implementar a série de atualizações interconectadas destinadas a melhorar a escalabilidade, segurança e sustentabilidade da rede Ethereum.
“Faz parte do esforço da empresa trazer ao mercado ofertas inovadoras que beneficiam a longa experiência de usuários de criptomoedas”, disse Wu.
Ethereum Wu também destacou que a transição do Ethereum de Prova de Trabalho, ou PoW, para Prova de Participação, ou PoS, é um marco importante para o ecossistema. No entanto, poucos usuários podem participar disso devido aos requisitos de 32 ETH para ser um validador.
Assim, sua contribuição será a de eliminar estas barreiras e introduzir os investidores no novo mundo dos contratos inteligentes.
Para participar do pool, são necessárias 5 ETH para obter rendimentos anuais de até 10% sobre os ativos bloqueados.
Na semana passada, a Glassnode observou que o total de ETH retido atingiu uma baixa de todos os tempos.
Já a CryptoQuant compartilhou que o fornecimento de reserva de troca de ETH diminuiu em 3,4 milhões. O volume saiu de 21,4 milhões em maio de 2021, para 19 milhões nesta semana. A tendência começou em 2020, quando cerca de 1 milhão de ETH foi retirado das exchanges todos os meses.
Ao mesmo tempo, o staking da ETH 2.0 atingiu novos máximos com 6,9 milhões de ETH (US$ 21,3 bilhões) bloqueados.
Desde a atualização London, a rede Ethereum queimou 95.534,88 ETH.
A Matrixport considera sua oferta de staking no ETH2.0 o primeiro produto do tipo na empresa. Além disso, informou que, em breve, anunciará produtos similares para outros criptoativos, como Cardano.