O Bitcoin e as criptomoedas estão longe de perder o interesse nos planejamentos e produtos de grandes empresas como mostra a nova versão do Galaxy S22 da Samsung (KS:005930).
O novo modelo top de linha da empresa veio com diversas melhorias e aprimoramentos em sua carteira digital embutida com suporte para Bitcoin.
De acordo com o anúncio, a empresa a Samsung Wallet, que será um dos aplicativos nativos de seus novos aparelhos, irá permitir ao usuário guardar informações pessoais, dados de contas, criptomoedas, identificações, cartões de crédito e até cartões de embarque.
No que diz respeito às criptomoedas, a Samsung afirma que a carteira permitirá o armazenamento de “chaves blockchain” através do Knox Vault que é um hardware incorporado aos equipamentos da empresa. A ferramenta permite que os dados dos usuários sejam armazenados com mais segurança. No entanto, até o lançamento oficial, que também ocorrerá no metaverso baseado em Ethereum, o Decentraland, a Samsung mantém o mistério sobre os detalhes técnicos do aplicativo.
A empresa ainda não anunciou, por exemplo, quais criptomoedas suportará. Tampouco informou qual relação terá com a carteira de Bitcoin e Ethereum (ETH) que lançou em 2019 para alguns aparelhos.
CONFIRA: Cotações das criptomoedas
Contudo, de acordo com The Galox, uma conta do Twitter especializada em jogos e tecnologia, a carteira de criptomoedas da Samsung não estaria disponível para os brasileiros. Afinal, ela só será lançada no Reino Unido, Estados Unidos, França, Espanha, Alemanha, Itália e Coreia do Sul.
De acordo com o analista espanhol Roberto Sanz, a carteira será baseada no processador de pagamentos da empresa, Samsung Pay, para enviar e receber transações. Entretanto, isso não foi confirmado oficialmente.
O suporte para criptomoedas não é algo novo para a Samsung. Isso porque, em 2019, a marca havia incluído a possibilidade de transferência de Bitcoin e ETH através do aplicativo Samsung Blockchain Keystore SDK em seus modelos da linha Galaxy S10.
Também era possível operar com a criptomoeda Tron (TRX) e aplicativos descentralizados podiam ser usados na carteira.