A Settle Network, uma rede para pagamentos internacionais, fez uma parceria com a equipe Stellar para emitir duas novas stablecoins. Esses ativos digitais serão ancorados nas moedas nacionais da Argentina e do Brasil.
Assim, de acordo com informações confirmadas pelas empresas, a stablecoin argentina, identificado como ARST, tem uma relação de 1: 1 com o peso argentino. Enquanto a nova moeda brasileira (BRLT) está ancorada no valor do real brasileiro.
Ambas as stablecoins já estão disponíveis na plataforma Stablex.
Remessas e pagamentos internacionais
O principal objetivo da iniciativa é que as criptomoedas sejam usadas para fazer remessas e pagamentos internacionais de forma mais rápida e fácil nos países.
Em declarações à mídia, o CEO da Settle Network, Pablo Orlando, observou que as operações da ARST e da BRLT são realizadas através da blockchain Stellar usando a carteira Vibrant.
Mas ele afirma que, em breve, as stabecoins serão listadas nas exchanges globais.
Para realizar operações com as novas criptomoedas será necessária a verificação KYC (Conheça Seu Cliente). Além disso, serão aplicados controles de prevenção à lavagem de dinheiro (AML).
Conversão imediata de ARS em BRL
As empresas também informaram que a rede Settle e as stablecoins ARST e BRLT permitem que os usuários enviem virtualmente pesos argentinos (ARS) e os convertam em reais (BRL) em segundos.
Dessa forma, abrirão “um novo mundo de possibilidades para remessas e pagamentos internacionais transfronteiriços”, disse a empresa.
Sobre as perspectivas de stablecoins na região, o diretor de desenvolvimento de negócios e parcerias da Settle Network, Jack Saracco, acredita que um processo de adoção em massa está em andamento na América Latina.
“Stellar fez parceria conosco para trazer integrações mais próximas na América Latina. Esta associação abre um quadro de ação enorme, escalonável e compatível para as moedas locais em toda a região”, acrescentou.
Nesse sentido, as empresas escolheram Argentina e do Brasil por serem os maiores mercados da América do Sul. Por fim, disseram que nesses países “as remessas e os pagamentos transfronteiriços são mais utilizados e necessários”.