Dogecoin (DOGE) não é mais a mesma. Depois de cativar os corações dos investidores com seus ganhos expressivos, a criptomoeda recuou. E não foi só no preço.
De acordo com o provedor de dados de mercado de criptomoedas CryptoCompare, o número de transações diárias em sua rede caiu para apenas 18.000. Trata-se do nível mais baixo desde 2017.
Em abril, um mês antes de DOGE alcançar seu topo histórico de preço de US$ 0,73, o pico de transações superou 140.000. Vale destacar que a taxa de transação diária é uma das métricas fundamentais que reflete o uso da blockchain.
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Assim como as transações que diminuíram, as buscas por “Dogecoin” no Google (NASDAQ:GOOGL) também despencaram para o nível mais baixo desde janeiro, segundo o Google trends.
Mas esse interesse em queda não impediu novos comerciantes de cogitarem a possibilidade de aceitar DOGE em seus estabelecimentos.
Nesta terça-feira (22), Adam Aron, CEO da AMC (NYSE:AMC), uma das maiores redes de cinema do mundo, perguntou a seus seguidores no Twitter se a empresa deveria ou não aceitar a criptomoeda meme.
Até o momento da escrita desta matéria, a resposta “Sim, com certeza faça isso” era a mais votada, com cerca de 70% dos votos.
Notavelmente, o CEO da Tesla (NASDAQ:TSLA) (SA:TSLA34)e apoiador da Dogecoin, Elon Musk, “curtiu” a publicação em apoio à iniciativa.
E o preço da Dogecoin?
Depois de iniciar uma semana em queda, chegando a ser negociada a US$ 0,19, a criptomoeda se recuperou ligeiramente.
Na última semana, o preço de DOGE desvalorizou 7,5%. No entanto, nas últimas 24 horas, Dogecoin subiu 6,6% para o preço atual de US$ 0,22.
De acordo com a analista Sarah Tran, um pico nas ordens de compra pode fazer com que DOGE subir. Segundo ela, a meta de preço da criptomoeda corresponde à média móvel simples de 100 dias em US$ 0,24.
Além disso, Tran afirmou que uma pressão de compra adicional poderia levá-la à US$ 0,25.