O que está por vir para o comércio EUA-Brasil? Especialista responde
Investing.com — A BP Plc (LON:BP) reportou um lucro líquido do primeiro trimestre abaixo do esperado nesta terça-feira, ficando 10% abaixo das estimativas de consenso e reduzindo sua recompra de ações para o limite inferior de sua faixa de orientação anterior, provocando uma queda de mais de 3% em suas ações.
A gigante petrolífera britânica registrou um lucro líquido de US$ 1,38 bilhão para o primeiro trimestre de 2025, ficando aquém do consenso compilado pela empresa de US$ 1,53 bilhão.
Apesar do resultado abaixo do esperado, o desempenho operacional subjacente permaneceu estável, com o EBIT em linha com o consenso em US$ 4,46 bilhões.
O fluxo de caixa das operações, excluindo movimentos de capital de giro, totalizou US$ 6,2 bilhões, ligeiramente acima do consenso da Visible Alpha de US$ 6,1 bilhões. O resultado positivo foi atribuído principalmente a impostos em caixa menores que o esperado.
A produção upstream da BP deve permanecer estável em comparação trimestral no segundo trimestre. No entanto, a empresa sinalizou atividade de manutenção significativamente maior em seu segmento downstream, consistente com a orientação anterior para uma temporada de manutenção concentrada no início do ano.
Os rendimentos de desinvestimentos para 2025 agora estão projetados entre US$ 3 bilhões e US$ 4 bilhões, concentrados na segunda metade do ano.
A orientação de despesas de capital foi reduzida para US$ 14,5 bilhões para o ano inteiro, abaixo dos US$ 15 bilhões anteriores.
A perspectiva de retorno aos acionistas também se estreitou. A BP planeja recomprar US$ 750 milhões em ações durante o segundo trimestre, no limite inferior da faixa previamente estabelecida de US$ 750 milhões a US$ 1 bilhão por trimestre.
Analistas do RBC observaram que a recompra menor era esperada, dado o ambiente macroeconômico mais fraco e comentários recentes.
O retorno total aos acionistas da BP agora está em 10,4%, atrás dos rivais Shell (NYSE:SHEL) com 11,5% e TotalEnergies (EPA:TTEF) com 12,6%, segundo o RBC Capital Markets.
Em termos de desempenho por divisão, um resultado mais forte do negócio de clientes e custos corporativos mais baixos ajudaram a compensar resultados mais fracos das operações de gás e baixo carbono.
A BP atribuiu o desempenho inferior deste último a custos não-caixa mais elevados. Os pagamentos de participação minoritária também foram maiores que o previsto, atingindo US$ 295 milhões, contra US$ 200 milhões esperados pelo RBC.
A dívida líquida aumentou para US$ 27 bilhões no primeiro trimestre, acima dos US$ 23 bilhões no final de 2024. O aumento reflete um acúmulo de capital de giro de US$ 3,3 bilhões, em linha com a orientação anterior da administração.
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