MDNE3: Moura Dubeux bate consenso de receita e lucro no 2T25; rali continua?
Investing.com — As ações da Shell Plc (LON:SHEL) subiram mais de 3% na sexta-feira depois que a gigante de energia reportou lucros ajustados de US$ 5,6 bilhões no primeiro trimestre, superando as estimativas de consenso em 12%, impulsionados por fortes resultados em suas divisões de gás integrado, upstream e marketing.
A empresa com sede em Londres disse que os lucros ajustados aumentaram mais de 50% em relação ao trimestre anterior, apoiados por melhor desempenho comercial, menor depreciação e menos baixas contábeis de poços.
A Shell anunciou uma recompra de ações de US$ 3,5 bilhões, marcando o 14º trimestre consecutivo de recompras superiores a US$ 3 bilhões.
As distribuições aos acionistas equivaleram a 45% do fluxo de caixa das operações no último ano, em linha com a faixa-alvo da Shell de 40-50%.
Os lucros do segmento de Gás Integrado subiram para US$ 2,5 bilhões, acima dos US$ 2,2 bilhões no quarto trimestre, com volumes totais de vendas de gás natural liquefeito (GNL) de 16,5 milhões de toneladas métricas. Os volumes de liquefação caíram ligeiramente, como esperado.
A Shell concluiu sua aquisição da Pavilion Energy durante o trimestre, uma medida que, segundo analistas do RBC Capital Markets, posiciona a Shell para aumentos significativos nos volumes de vendas de GNL ainda este ano, junto com novo fornecimento do Calcasieu Pass e do próximo projeto LNG Canada.
Os lucros do Upstream subiram para US$ 2,3 bilhões, acima dos US$ 1,7 bilhões, auxiliados por melhores realizações e produção estável de 1,855 milhão de barris de óleo equivalente por dia. O Barclays (LON:BARC) observou que a receita líquida por barril no upstream foi de US$ 18,60, apesar da queda nos preços de referência do Brent.
O Marketing registrou US$ 900 milhões em lucros, o melhor desempenho trimestral em lubrificantes desde 2017 e em mobilidade desde 2020.
Produtos Químicos e Produtos obtiveram US$ 449 milhões, impulsionados por margens de refino mais fortes, com a utilização da refinaria aumentando para 85%.
Soluções de Energia Renovável e Energia reportaram uma perda reduzida de US$ 42 milhões, em comparação com uma perda de US$ 300 milhões no trimestre anterior. A capacidade total instalada de energia renovável atingiu 7,5 gigawatts.
O fluxo de caixa operacional, excluindo capital de giro, foi de US$ 11,9 bilhões, acima do consenso da Visible Alpha de US$ 11,6 bilhões.
O fluxo de caixa das operações após capital de giro foi de US$ 9,3 bilhões, refletindo uma saída sazonal de US$ 2,7 bilhões. Os gastos de capital foram de US$ 4,2 bilhões.
A dívida líquida subiu para US$ 41,5 bilhões, de US$ 38 bilhões, principalmente devido a adições de arrendamento e empréstimos relacionados à aquisição da Pavilion e ao desinvestimento de ativos na Nigéria. A alavancagem aumentou para 18,7%, um ponto percentual acima.
A empresa manteve a orientação de despesas de capital para o ano inteiro de US$ 20 bilhões a US$ 22 bilhões.
A orientação para o segundo trimestre inclui produção upstream de 1,56 milhão a 1,76 milhão de barris por dia e liquefação de GNL de 6,3 milhões a 6,9 milhões de toneladas métricas.
Espera-se que os volumes de vendas de marketing fiquem entre 2,6 milhões e 3,1 milhões de barris por dia, com a utilização da refinaria prevista para subir até 95%.
O CEO Wael Sawan disse em comunicado que a empresa "fortaleceu ainda mais seu negócio líder de GNL" e continuou a "melhorar seu portfólio" por meio de desinvestimentos recentes na Nigéria e em Singapura.
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