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O BC (Banco Central) anunciou a 2ª fase do Piloto Drex, a moeda virtual do Brasil. A autoridade monetária recebeu 101 propostas de negócios, mas selecionou 50 para a fase de testes. Eis a íntegra do comunicado (PDF – 47 kB).
A etapa avaliará o potencial da plataforma para outros casos de negócios propostos por representantes do mercado. O envio de propostas encerrou em novembro de 2024 a seleção para o envio de novos casos de negócios para desenvolvimento e testes no Piloto Drex.
“Foram recebidas 101 propostas, sendo que várias delas abordaram casos de negócio já em discussão na 2ª fase do Piloto, ainda que com variações. Excluídas as que descumpriram requisitos formais da chamada, restaram cerca de 50 propostas”, disse o BC.
O BC disse que a fase de teste se mostrou desafiante do ponto de vista tecnológico e demanda um “acompanhamento mais intensivo do que o antecipado”.
FASE 1 DE TESTES
O Banco Central publicou nesta 4ª feira (26.fev.2025) o relatório técnico sobre a 1ª fase do Drex. Houve testes de uma plataforma baseada em DLT (tecnologia de registros distribuídos, na sigla em inglês). Eis a íntegra(PDF – 6 MB).
O documento concluiu que será necessário “um grande esforço de adaptação” para que a plataforma Drex possa servir como infraestrutura para serviços inovadores destinados à sociedade.
“Apesar de avanços importantes na direção da anonimização, as soluções testadas apresentam limitações que comprometem, no momento, sua adoção no contexto das necessidades de negócio estabelecidas”, disse.
A ferramenta permite a falta de controle pelas autoridades sobre os tokes e limitações na “programabilidade” e na “componibilidade”. E completou: “O estado das soluções carece de maturidade com relação aos requisitos essenciais para um sistema financeiro robusto e dinâmico”.
O Banco Central disse ser necessário um desenvolvimento contínuo e de uma colaboração estreita entre reguladores, desenvolvedores, academia e participantes do mercado para “superar as barreiras atuais”.
O relatório afirma ainda que o BC espera avançar nas questões de privacidade. “Esperamos identificar necessidades específicas e oportunidades de inovação que possam orientar o desenvolvimento contínuo da Plataforma Drex, tornando-a mais alinhada com as demandas reais do mercado e da sociedade”, disse.