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O crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil foi o 4º maior entre os países do G20 em 2024 ante 2023. O levantamento foi feito pelo economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini.
O Brasil cresceu 3,4% no ano passado. Ficou atrás da Índia (6,53%), da Indonésia (5,03%) e da China (5,00%). No ranking global que considera 64 nações, a taxa de crescimento do Brasil ficou em 20º. A maior alta global foi do Macau (9,8%). O pior desempenho foi da Áustria (-1,2%).
O Brasil cresceu acima da média global, que foi de 3,2%. Também ficou acima da média dos países do G7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido), de 1,7%.
A alta do PIB brasileiro ficou abaixo, porém, da média de países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). A taxa média dessas nações foi de 5,0%.
PIB SUBESTIMADO
Agentes financeiros, órgãos públicos e associações subestimaram o crescimento da economia brasileira em 2024. As estimativas disponíveis no início do ano indicavam que o PIB iria variar até aproximadamente 2% na comparação com 2023.
As estimativas foram se aproximando conforme os trimestres avançaram. O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comemorou o ritmo aquecido, com integrantes compartilhando os dados do PIB em massa.
“Continuamos com o PIB crescendo e criando mais emprego e renda na mão dos brasileiros”, disse o petista quando saiu o resultado do 3º trimestre, em setembro.
Por outro lado, uma economia aquecida acima do esperado trouxe um impacto na inflação. Na tentativa de controlar os preços, o Banco Central iniciou um processo de alta nos juros. Está em 13,25% ao ano.
As taxas mais elevadas encarecem o crédito, o que desacelera o consumo e a produção. Como consequência, os preços tendem a não aumentar de forma tão rápida.
Parte do crescimento se explica por um perfil do próprio governo. O “welfare state” de quase R$ 400 bilhões por ano com programas sociais e transferências de renda impulsiona a economia, mas impõe desafios para o ajuste das contas públicas.
ENTENDA O PIB
O resultado oficial é calculado de duas formas pelo IBGE: 1) pela ótica da oferta, que considera tudo o que foi produzido no país, e 2) pela ótica da demanda, que considera tudo o que foi consumido.
Pelo lado da oferta, são considerados:
- a indústria;
- os serviços;
- a agropecuária.
Já pelo lado da demanda, são considerados:
- o consumo das famílias;
- o consumo do governo;
- os investimentos;
- as exportações menos as importações.
O resultado é apresentado trimestralmente pelo IBGE, que tem até 90 dias depois do fechamento de um período para fazer a divulgação. Os dados consolidados, entretanto, ficam prontos só depois de 2 anos.