O mês de abril teve o terceiro maior volume de carne bovina exportada pelo Brasil, segundo informações da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), com base em dados compilados a partir da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Foram 252,6 mil toneladas embarcadas, atrás apenas das 282,5 mil toneladas de dezembro de 2023 e das 256 mil toneladas de novembro do ano passado.
O volume de carne bovina exportada em abril cresceu 80% em relação a abril de 2023, quando havia sido de 140,5 mil toneladas. A receita saltou 69%, de US$ 624,2 milhões para US$ 1,057 bilhão em abril de 2024. Mas o preço médio caiu 6%, de US$ 4.444 por tonelada para US$ 4.185 por tonelada.
Segundo a Abrafrigo, a exportação de carne bovina pelo Brasil cresceu 45% em volume de janeiro a abril em relação ao mesmo intervalo do ano passado, de 639,3 mil toneladas para 924,8 mil toneladas. A receita expandiu 31%, de US$ 2,879 bilhões no primeiro quadrimestre de 2023 para US$ 3,768 bilhões no igual período deste ano. Mas o preço médio caiu 9,5%, de US$ 4.503 por tonelada para US$ 4.075.
Maiores compradores da carne bovina brasileira, China e Estados Unidos puxaram tanto o incremento dos embarques quanto o recuo do preço médio. O país asiático, responsável por 40,9% das compras no primeiro quadrimestre de 2024, ampliou suas aquisições em 40,5% no período, para 377,9 mil toneladas. Mas o preço pago por tonelada recuou de US$ 4.926 para US$ 4.437. Os Estados Unidos importaram 78,3% mais carne bovina no período, com 134,2 mil toneladas. Porém, o valor médio por tonelada caiu de US$ 4.426 para US$ 2.965.
Os Emirados Árabes Unidos foram o terceiro maior comprador de carne bovina do Brasil de janeiro a abril, tendo ampliado suas importações em 245%, para 64,9 mil toneladas. Já o preço médio passou de US$ 4.451 no ano passado para US$ 4.595 em 2024.