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WASHINGTON (Reuters) - A Casa Branca pretende multar universidades que, segundo o governo, falharam em conter o antissemitismo em seus campi -- entre elas, a Universidade de Harvard -- em troca da restauração do financiamento federal, disse um funcionário do governo Trump nesta sexta-feira.
O governo trava negociações com diversas universidades, incluindo Cornell, Duke, Northwestern e Brown, relatou a fonte, confirmando uma reportagem do Wall Street Journal.
Sob condição de anonimato, a autoridade afirmou que o governo está próximo de fechar acordos com a Northwestern e a Brown e, potencialmente, com a Cornell.
Um acordo com Harvard, instituição mais antiga e mais rica do país, é um alvo importante para a Casa Branca, acrescentou a autoridade.
As universidades não responderam imediatamente a pedidos de comentários.
Trump e sua equipe empreenderam uma ampla campanha utilizando o financiamento federal para forçar mudanças nas universidades dos EUA, que, para o presidente republicano, estão dominadas por ideologias antissemitas e de "esquerda radical".
As universidades entraram na mira de Trump desde que ele retornou ao cargo, em janeiro, por causa do movimento de protestos estudantis pró-palestinos que agitaram os campi universitários no ano passado.
A Universidade de Columbia disse na quarta-feira que pagará mais de US$200 milhões ao governo dos EUA em um acordo com a administração para resolver as investigações federais e restaurar a maior parte de seu financiamento federal que havia sido suspenso.
O governo Trump recebeu bem o acordo com a Columbia, e autoridades acreditam que a universidade estabeleceu o padrão de como chegar a um acordo, disse a autoridade.
Harvard adotou uma abordagem diferente, processando o governo federal em uma tentativa de recuperar os subsídios federais suspensos.
(Reportagem de Harshita Meenaktshi, Steve Holland e Andrew Hay)