Trump consegue tarifas; os norte-americanos recebem aumentos de preços
Investing.com – Ao avaliar os últimos 15 ciclos de política monetária brasileiros, a percepção do Itaú (BVMF:ITUB4) foi de que os aumentos na taxa Selic costumam ser menores, em média, em relação ao previsto para a decisão desta quarta, que é de 100 pontos-base, segundo relatório da equipe de pesquisa macroeconômica liderada pelo economista-chefe Mario Mesquita.
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“O Copom optou por elevar a taxa Selic em 100 p.b. na reunião de dezembro do ano passado, ritmo poucas vezes observado em ciclos de alta ou corte de juros nos últimos anos. O comitê, além disso, indicou antever mais dois ajustes dessa mesma magnitude nas primeiras reuniões deste ano”, detalharam as economistas Julia Passabom e Julia Gottlieb.
Os ciclos possuem um ritmo médio de ajustes entre 50 e 75 p.b., com ritmo mediano em 50 p.b. “O comitê usualmente inicia com movimentos entre 25 e 50 p.b., mesmo ritmo em que costuma encerrar os ciclos de afrouxamento ou aperto monetário”, completam Passabom e Gottlieb.
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Aumentos e cortes superiores a 100 pontos-base não são comuns. Considerando ciclos de alta, os registros ocorreram em março de 2021 e em outubro de 2002. Para cortes, as ocorrências foram em junho de 2003 e janeiro de 2009.
Olhando para frente, o banco entende que o ritmo adotado neste momento seria adequado, “sem fechar a porta para altas adicionais de mesma magnitude nas reuniões seguintes, a depender da evolução do cenário, em particular da dinâmica da inflação e das expectativas”.
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