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Investing.com – Com expectativa de que Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central eleve a taxa de juros em 100 pontos-base na decisão desta quarta, com outro aumento da mesma magnitude em março, representantes do mercado financeiro estariam divididos em relação à reunião de maio.
Pesquisa do BTG (BVMF:BPAC11) com gestores de carteiras, traders, economistas e estrategistas de instituições financeiras aponta que 87% dos pesquisados esperam que o comunicado indicará um ajuste de mesma magnitude (100pb) na próxima reunião.
Mas, em maio, haveria divisão entre uma alta de 50pb ou 75pb – sendo o predomínio dos entrevistados ligeiramente para 75 pb.
“Em junho há uma ampla maioria que antevê uma alta (final) de 50pb”, esclarece o BTG no documento divulgado ao mercado. A pesquisa ouviu 40 pessoas e foi realizada entre os dias 21 e 27 de janeiro.
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Selic ao final do ano
62% dos entrevistados enxergam a Selic encerrando entre 15,25% e 15,75% ao final deste ano, enquanto 26% estimam entre 14,50% e 15,00%.
“A respeito do risco de corte de juros no segundo semestre de 2025, a maioria julga que a chance de a Selic cair no 2o semestre de 2025 é muito baixa ou baixa”, com percentual elevado que não vê queda esse ano”, alerta o BTG.
Cenário fiscal, inflação e câmbio
A maioria dos entrevistados, ou 82%, entende ser difícil que o governo apresente novas medidas visando reforçar o arcabouço fiscal ao longo deste ano.
39% dos participantes da pesquisa estimam inflação entre 5,5% e 6,0% em 2025 e cerca de 36% dos entrevistados projetam entre 5,0% e 5,5%.
Para o câmbio, cerca de 49% projetam que o dólar deve retornar para a faixa entre R$5,90 e R$6,10 entre os próximos três e seis meses. No entanto, 36% veem maior depreciação, com dólar a R$6,10.