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A Coreia do Norte possui quantidades suficientes de plutônio e urânio para fabricar pelo menos um número de dois dígitos de armas nucleares, de acordo com um legislador sul-coreano.
Esta informação foi divulgada hoje por Lee Seong-kweun, membro do comitê parlamentar de inteligência, após um briefing do Serviço Nacional de Inteligência da Coreia do Sul.
A agência de inteligência também indicou que a Coreia do Norte pode realizar um sétimo teste nuclear após as próximas eleições presidenciais dos EUA em 5 de novembro.
Além disso, um relatório da Federation of American Scientists em julho estimou que a Coreia do Norte poderia ter material físsil suficiente para até 90 ogivas nucleares, embora se acredite que o número real de ogivas montadas esteja mais próximo de 50.
Lee Seong-kweun apontou a natureza incomum da cobertura da mídia estatal norte-coreana sobre a recente visita do líder Kim Jong Un a uma instalação de enriquecimento de urânio. A cobertura, que ocorreu no início deste mês, é considerada um movimento estratégico para enviar uma mensagem aos Estados Unidos antes da eleição presidencial.
Lee também sugeriu que o relatório poderia servir a um propósito doméstico, potencialmente para aumentar a confiança dos residentes norte-coreanos em meio a desafios econômicos.
A Coreia do Norte tem afirmado consistentemente que suas armas nucleares e mísseis balísticos são essenciais para se defender contra ameaças dos Estados Unidos e seus aliados. O país também promove suas armas como símbolos de orgulho e poder nacional.
A Assembleia Popular Suprema (APS) da Coreia do Norte, o órgão legislativo do estado, está programada para se reunir em 7 de outubro em Pyongyang. Durante esta sessão, a APS pode considerar a emenda de sua constituição e a implementação de medidas para redefinir sua relação com a Coreia do Sul. Na última reunião da APS em janeiro, Kim Jong Un defendeu uma emenda constitucional para rotular a Coreia do Sul como o "principal inimigo".
A Reuters contribuiu para este artigo.
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