A matéria publicada anteriormente continhatinha um erro no título e no primeiro parágrafo. O leilão de venda de dólares à vista será realizado das 9h30 às 9h35 e não como constou. Segue texto corrigido:
O Banco Central informou que realizará amanhã, das 9h30 às 9h35, um leilão de venda de dólares à vista, referenciado à taxa Ptax. Segundo o comunicado, será aceita a compra de no máximo US$ 1,5 bilhão. O último leilão à vista havia ocorrido em abril de 2022.
"Cada 'dealer' de câmbio poderá enviar até três propostas que deverão conter o volume pretendido e o diferencial, com até seis casas decimais, a ser adicionado ou diminuído da taxa de venda USDBRL do boletim de fechamento Ptax do dia do leilão", explica o texto.
O resultado será divulgado por meio de um comunicado no BC correio e serão aceitas propostas cujo diferencial seja superior ou igual ao divulgado no resultado, podendo ocorrer aceitação parcial do volume ofertado.
Hoje, o dólar voltou a superar a marca de R$ 5,60 pela primeira vez em mais de 20 dias, após números de atividade dos Estados Unidos terem esfriado as apostas em um corte de juros agressivo pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
A moeda americana à vista fechou em alta de 1,22%, cotada em R$ 5,6231, pressionada também por uma certa cautela nos mercados em razão da espera por novos sinais na condução da política monetária, após a indicação de Gabriel Galípolo para a presidência do BC.
Ontem, em um evento do Santander (BVMF:SANB11), o atual chefe da autarquia, Roberto Campos Neto, disse que o BC estava "com o dedo no gatilho" para atuar no mercado de câmbio, se necessário. Galípolo, que é diretor de Política Monetária e responsável pelo departamento que cuida do câmbio, já havia dito que a diretoria ficou próxima de intervir este ano.