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Dados de emprego "razoavelmente bons" de setembro acionam corte de estímulos do Fed. Outro fracasso a caminho?

Publicado 23.09.2021, 15:27
© Reuters. Placa anunciando vagas de emprego é vista enquanto as pessoas entram em loja na cidade de Nova York, Nova York, EUA, 6 de agosto de 2021. REUTERS/Eduardo Munoz

Por Howard Schneider

WASHINGTON (Reuters) - O chair do Federal Reserve, Jerome Powell, vinculou a desaceleração inicial do programa de compra de títulos do banco central ao crescimento "decente" do emprego em setembro, mas dados de alta frequência até agora mostram que a pandemia ainda pode estar limitando as contratações.

Entre eles, um relatório desta semana da empresa de gestão de folhas de pagamento UKG mostrou que o trabalho por turnos em uma variedade de setores "ficou efetivamente estável na comparação mensal" de agosto a setembro, disse o vice-presidente do UKG, Dave Gilbertson. Os dados foram colhidos durante a semana em que uma pesquisa federal de empregos é realizada.

"Provavelmente veremos mais um mês se passar sem a aceleração da criação de empregos que os economistas têm previsto", disse Gilbertson, observando que as vagas em aberto continuam fortes, mas "as pessoas seguem relutantes em voltar ao mercado, devido à família e obrigações de cuidados infantis, exigências de salário e benefícios, a mudança de trajetórias profissionais ou à variante Delta".

Powell disse na quarta-feira que o Fed pretende começar a reduzir seus 120 bilhões de dólares em compras mensais de títulos já em novembro e, na ausência de uma mudança significativa na direção da recuperação dos EUA, certamente anunciará cortes até o fim do ano.

No entanto, ele estabeleceu como critério dados do relatório de emprego do governo, a ser divulgado em 8 de outubro, que detalhará a criação de postos de trabalho em setembro.

Será o último relatório oficial de empregos que o Fed receberá antes da reunião de novembro e, embora Powell tenha dito que não precisa ser um relatório "excepcional, ótimo, superforte", precisa ser "razoavelmente bom".

A média mensal de abertura de empregos está em 487 mil desde que o Fed disse em dezembro que precisaria ver "um progresso substancial" no mercado de trabalho antes de começar a reduzir suas compras de títulos.

Seriam necessários cerca de 365 mil novos postos em setembro para que os Estados Unidos recuperassem metade dos cargos que estavam "faltando" na economia no momento em que o Fed adotou essa linguagem, uma referência que algumas autoridades mencionaram como seu indicador de progresso "substancial".

Mas o Fed pode ficar decepcionado.

Uma análise recente do JP Morgan com dados alternativos e de frequência mais alta indicam abertura de 330 mil empregos em setembro.

Dados da Homebase sobre criação de vagas mostram um declínio constante no emprego em uma amostra de cerca de 50 mil pequenas empresas, muitas delas restaurantes e outras firmas do setor de serviços, que têm maior probabilidade de sentir o impacto se os consumidores se afastarem das atividades pessoais novamente devido ao novo surto de coronavírus.

© Reuters. Placa anunciando vagas de emprego é vista enquanto as pessoas entram em loja na cidade de Nova York, Nova York, EUA, 6 de agosto de 2021. REUTERS/Eduardo Munoz

Um indicador da Oxford Economics para a recuperação caiu na semana do dia 10 de setembro, devido a uma queda de 2 pontos percentuais em suas medidas de emprego.

Mas o fato é que setembro agora tem um significado adicional, à medida que o Fed aguarda sua reunião de política monetária de novembro e um possível início da redução de compras de títulos.

"Se a economia continuar a progredir amplamente de acordo com as expectativas, então eu acho... que poderíamos facilmente avançar na próxima reunião", disse Powell, "ou não."

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