E-commerce puxa expansão da Log, braço logístico de grupo controlado por Rubens Menin

Publicado 01.09.2025, 04:20
Atualizado 01.09.2025, 14:35
© LOG CP E-commerce puxa expansão da Log, braço logístico de grupo controlado por Rubens Menin

No primeiro trimestre de 2019, a taxa de vacância dos galpões logísticos da Log (BVMF:LOGG3), empresa de capital aberto de galpões logísticos controlada pelo empresário Rubens Menin, era de 5,3%. No mesmo período deste ano, o índice ficou em 1,55%. Nesses seis anos, a Log registrou um constante avanço em resultados e investimentos, turbinados pela explosão do e-commerce desde a pandemia de covid.

Nem a ressaca do pós-pandemia, quando muitas empresas de varejo sentiram os efeitos de investimentos excessivos, da alta dos juros e do crescimento do consumo menos acelerado, afetaram a ascensão da Log.

No primeiro semestre deste ano, todos os novos projetos lançados pela empresa ficaram prontos com ocupação de 100% dos espaços. A Log tem como seus maiores clientes a Shopee, o Mercado Livre e a Amazon. Os clientes de e-commerce respondem por 20% dos resultados, mas, se considerar também empresas que combinam vendas físicas e online, como o Magazine Luiza, chegam a mais de 50%.

A receita líquida da Log ficou dividida, no passado, em R$ 219,7 milhões de locação e mais R$ 1,5 bilhão em venda de ativos. "Estamos fazendo uma reciclagem de galpões, com espaços mais modernos", diz o CEO, Sergio Fischer. "A gente consegue construir ao custo de R$ 2 mil por metro quadrado e vendemos por R$ 3,5 mil."

Quando as gigantes do e-commerce partem para conquistar um novo mercado, recorrem aos espaços da Log. "Se numa cidade grande não existe um galpão novo, montamos para elas, para que possam entregar mercadorias em 24 horas, sem deixar estoque parado, por que esse é o jogo delas", diz. "Estamos a 100 quilômetros de distância de mais de 60% da população brasileira."

A Shopee, por exemplo, tem nos planos um centro de distribuição que poderá ser operado por 2,4 mil funcionários para atender a região de Recife (PE). Em outra capital importante, Fortaleza (CE), foi a Log que fez o primeiro galpão com status classe A, que designa os galpões de maior qualidade, bem localizados, com pé direito alto, iluminação de LED, tecnologia mais moderna e maior segurança.

Em 2024, a Log foi responsável pela abertura de 20% de novos espaços de galpões logísticos do País, diz Fischer, que é irmão de Eduardo Fischer, co-presidente da construtora MRV, ao lado de Rafael Menin, filho de Rubens Menin. Desde a fundação, a empresa já entregou mais de 2,3 milhões de metros quadrados de área locável (ABL), em 50 empreendimentos, com presença em 36 cidades de todas as regiões.

Todos os projetos são montados do zero pela Log, que nasceu em 2008 como subsidiária da MRV Engenharia. Cinco anos depois, ela chegou à bolsa de valores. Mais cinco anos e passou por nova capitalização, já como empresa independente, a Log Commercial Properties . As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2025 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.