BRUXELAS (Reuters) - Energia e serviços mais caros impulsionaram a inflação da zona do euro em setembro, como esperado, mostraram dados nesta quarta-feira, com o núcleo da inflação também vindo mais alto.
O escritório de estatísticas da União Europeia (UE), a Eurostat, informou que os preços ao consumidor nos 19 países que usam o euro aumentaram 0,5% no comparativo mensal em setembro, para um aumento anual de 3,4%, conforme estimado anteriormente pela Eurostat.
Embora o número tenha ficado bem acima da meta do Banco Central Europeu (BCE), de 2%, a ultrapassagem resultou principalmente do aumento interanual de 17,6% nos preços da energia e de 2,0% nos custos de alimentos, álcool e tabaco.
Sem esses itens voláteis, o chamado núcleo de inflação cresceu 0,4% no comparativo mensal, para um aumento anual de 1,9%, acima do acréscimo de 1,6% de agosto.
A Eurostat disse que os preços da energia foram responsáveis por quase metade da leitura geral da inflação anual, adicionando 1,63 ponto percentual ao resultado final. Os serviços adicionaram 0,72 ponto percentual e os preços dos bens industriais não energéticos, 0,57 ponto.
O BCE espera que os preços ao consumidor comecem a desacelerar novamente em 2022.
(Por Jan Strupczewski)