Bitcoin em queda após liquidação bilionária no mercado
Por Michael S. Derby
WASHINGTON (Reuters) - A presidente do Federal Reserve de Boston, Susan Collins, disse nesta quinta-feira parecer provável que o banco central norte-americano eleve os juros mais uma vez este ano.
Ela ainda acrescentou que o estresse do setor financeiro deve tirar alguma pressão para que o Federal Reserve (Fed) vá além disso.
"A inflação continua muito alta e os indicadores recentes reforçam minha visão de que há mais trabalho a ser feito para reduzir a inflação para a meta de 2% associada à estabilidade de preços", disse Collins em discurso preparado para antes de uma reunião da Associação Nacional de Economia Empresarial.
Collins disse ter apoiado a decisão do Fed na semana passada de elevar a taxa básica de juros em 25 pontos-base, para entre 4,75% e 5,00%.
Citando projeções do Fed que apontam para mais um aumento de 0,25 ponto percentual na taxa este ano, Collins disse ver esse cenário como "equilibrando razoavelmente o risco de a política monetária não ser restritiva o suficiente para reduzir a inflação e o risco de que a atividade desacelere mais do que o necessário para enfrentar as elevadas pressões de preços."
Collins, que não tem direito a voto no Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) este ano, disse que depois de mais um aumento de 0,25 ponto o Fed provavelmente interromperá as altas de juros pelo resto do ano.
O Fed não elevaria ainda mais a taxa devido a problemas no sistema bancário, que contribuíram para a incerteza nas perspectivas da política monetária, disse ela.
"Embora o sistema bancário permaneça forte e resiliente, os desenvolvimentos recentes devem levar os bancos a adotar uma perspectiva um pouco mais conservadora e a restringir os padrões de empréstimo, contribuindo assim para desacelerar a economia e reduzir as pressões inflacionárias", disse Collins. "Esses desenvolvimentos podem compensar parcialmente a necessidade de altas adicionais de juros."
A autoridade do Fed disse que o banco central norte-americano está monitorando as condições do mercado, e "preparado para usar todas as ferramentas à sua disposição para manter o sistema bancário são e salvo."
(Por Michael S. Derby)
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