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Guillen defende compromisso do BC com meta de inflação

Publicado 24.10.2024, 09:30
© Reuters. Sede do Banco Central, em Brasílian22/02/2022nREUTERS/Adriano Machado

(Reuters) - O diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, disse nesta quinta-feira ser importante a autarquia demonstrar compromisso em atingir a meta de inflação.

Em evento promovido pelo Citi, Guillen afirmou que o ritmo e a magnitude do ciclo de alta nos juros iniciado em setembro dependerão da análise de dados, argumentando que isso dá liberdade para o BC mudar a atuação se o cenário também mudar.

Na apresentação, Guillen destacou que o Comitê de Política Monetária (Copom) tem elevado o tom de suas comunicações sobre a visão do BC em relação ao aperto do mercado de trabalho, diante de uma trajetória de ganhos salariais.

Em setembro, o BC elevou a Selic em 0,25 ponto percentual, a 10,75% ao ano, mas não deu indicação sobre os próximos passos da política monetária.

Ele também ressaltou que a visão do BC sobre um hiato do produto positivo -- quando a economia opera acima de sua capacidade -- muda a forma como são vistas as projeções de inflação à frente.

"Essa foi uma das principais razões para mudarmos as projeções de inflação e explicar por que elas permanecem mais persistentes", afirmou.

Atualmente, o BC projeta que a inflação ficará em 3,7% em 2025 e em 3,5% no acumulado em 12 meses no primeiro trimestre de 2026, atual foco da política monetária.

A meta contínua de inflação é de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

De acordo com o diretor, na visão do BC, o hiato do produto ficará em zero em algum momento de 2025, passando para o campo negativo no início de 2026.

© Reuters. Sede do Banco Central, em Brasília
22/02/2022
REUTERS/Adriano Machado

Ele ainda afirmou que a política cambial não é usada pelo BC para tratar da inflação, mas sim para resolver disfuncionalidades no mercado.

O diretor destacou que o crescimento real de gasto do governo foi de 7,8% de janeiro a julho de 2024 em comparação com o mesmo período do ano passado, pontuando que esse movimento puxa a demanda agregada.

(Por Bernardo Caram)

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