Investing.com – A inflação americana medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,4% em fevereiro, conforme esperado, após ter apresentado variação de 0,3% no mês de janeiro. O indicador em doze meses foi elevado de 3,1% para 3,2%. Já o núcleo mensal também foi de 0,4%, acima do 0,3% previsto, mas número igual ao do mês anterior. Dessa forma, o núcleo em doze meses caiu de 3,9% para 3,8%.
Após a divulgação dos dados, às 9h37 (de Brasília), Nasdaq 100 Futuros subia 0,77%, S&P 500 Futuros estava em valorização de 0,59% e o Dow Jones Futuros apresentava variação positiva de 0,25%. O Ibovespa Futuros estava em alta de 0,76% e o dólar hoje recuava 0,17%, a R$4,9686.
A elevação nos custos de energia afetou o número agregado, e os custos de moradias continuam a pressionar o indicador, na visão do estrategista-chefe da Avenue, William Castro Alves. “O Bureau of Labor Statistics informou que os aumentos em energia e moradia representaram mais de 60% do índice de inflação”.
O especialista pondera que como lado positivo houve uma leitura mais branda ou em linha da inflação de serviços. Além disso, “apesar do dado de moradia ainda estar alto, ele segue apresentando uma dinâmica favorável de desaceleração”, e assim, qualitativamente, os dados vieram positivos.
“Vale (BVMF:VALE3) a ressalva que o núcleo de serviços arrefeceu frente ao patamar extraordinariamente elevado que havia sido observado em janeiro. No todo, o número de hoje corrobora nosso cenário base de início de cortes nos EUA em junho", avalia Luiz Felipe Ziravello Bianconi, economista na SulAmérica Investimentos.
O dado demonstra um quadro de estabilidade e não deve ajudar os membros do Federal Open Market Committee (FOMC) ganharem a confiança adicional que precisam para iniciar o ciclo de queda na taxa de juros. No entanto, também não deve “alterar as expectativas de que os cortes devem ocorrer no meio do ano, na reunião de junho ou julho”, completa Danilo Igliori, economista-chefe da Nomad.
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