BBAS3: E agora, Banco do Brasil?
WASHINGTON (Reuters) - O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego aumentou mais do que o esperado na semana passada, o que é consistente com o arrefecimento das condições do mercado de trabalho.
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego aumentaram em 8.000, para 237.000 em dado com ajuste sazonal, na semana encerrada em 30 de agosto, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. Economistas consultados pela Reuters previam 230.000 pedidos para a última semana.
O crescimento do emprego mudou para uma velocidade de estagnação, com os economistas culpando as tarifas de importação do presidente Donald Trump e uma repressão à imigração que está dificultando a contratação em canteiros de obras e restaurantes.
O governo informou na quarta-feira que havia mais pessoas desempregadas do que vagas disponíveis em julho, pela primeira vez desde a pandemia da Covid-19. O relatório "Livro Bege" do Federal Reserve na quarta-feira também observou que "as empresas estavam hesitantes em contratar trabalhadores devido à demanda mais fraca ou à incerteza".
O número de pessoas recebendo benefícios após uma semana inicial de ajuda caiu em 4.000, para 1,940 milhão, durante a semana que terminou em 23 de agosto, segundo o relatório.
Os dados sobre os pedidos de auxílio não têm relação com o relatório de emprego de agosto, que será divulgado na sexta-feira, pois estão fora do período da pesquisa.
Uma pesquisa da Reuters com economistas aponta que o relatório de emprego deve mostrar abertura de 75.000 vagas de emprego em agosto, depois de 73.000 em julho.
O Federal Reserve tem mantido sua taxa de juros de referência na faixa de 4,25% a 4,50% desde dezembro.
(Reportagem de Lucia Mutikani)