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ANÁLISE - Homem-tarifa ataca novamente: pressão ou antecipação sobre os chineses?

Publicado 06.05.2019, 10:26
© Reuters.
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Investing.com - O presidente dos EUA reforçou a imprevisibilidade e uso do Twitter como comunicação oficial em sua administração para anunciar, sem cerimônia neste domingo, a elevação de 10% para 25% da taxa sobre US$ 200 bilhões de produtos chineses. As novas tarifas devem entrar em vigor, segundo Trump, a partir desta sexta (10), prazo em que negociadores americanos vão apresentar um parecer à Casa Branca sobre a viabilidade ou não de um acordo.

É mais um capítulo da guerra comercial entre americanos e chineses, que se iniciou no ano passado com os EUA sobretaxando a importação de aço provenientes de vários países e, em seguida, colocando uma taxa de 10% sobre produtos chineses. A China reagiu e restringiu a compra de commodities dos americanos, entre as quais a soja, medida que favoreceu a soja brasileira, que bateu recordes de exportação no ano passado.

No entanto, havia uma trégua entre os dois países desde a reunião do G-20 em Buenos Aires no fim de novembro e início de dezembro, estabelecendo o começo das negociações de alto nível, com rodadas em Pequim e Washington. Participam destas negociações do lado americano o secretário do Tesouro Steve Mnuchin e Robert Lightzier, representante do comércio. Os chineses são representados pelo vice-ministro Liu He.

Os dois lados sinalizavam avanços nas negociações desde então, inclusive o tuiteiro presidente americano. Os chineses prometeram aumento da compra de automóveis, aviões, soja e petróleo dos americanos. O maior ponto de atrito, entretanto, era o respeito chinês às regras de propriedade intelectual e transferência de tecnologia, pontos que são a base do desenvolvimento econômico chinês.

Nesta semana haverá nova rodada de negociações em Washington. Após anúncio de Trump, havia a cogitação da desistência chinesa, mas o governo da China disse que uma delegação está se preparando a ir a Washington. Não se sabe se ela será liderada por Liu He.

Resta saber se a decisão de Trump foi uma pressão sobre os chineses para fechar logo um acordo ou foi uma antecipação a um fracasso nas negociações. Independentemente disso, as bolsas chinesas despencaram mais de 5%, maior queda diária desde fevereiro de 2016.

O mercado europeu abriu em forte baixa. O Euro Stoxx 50, que reúne as principais ações europeias, cai 1,63% às 10h38. Os índices acionários de Nova York também estão em queda na abertura após sucessivos recordes de fechamento do S&P 500 e Nasdaq. Dow Jones perde 1,38%, S&P 500 cai 1,23% e Nasdaq despenca 1,44%. O Ibovespa segue exterior e cai 1,06% a 94.985,74 pontos.

Os principais mercados de commodities também recuam. O petróleo WTI, negociado em Nova York, opera em queda de 0,44% a US$ 61,67, enquanto o Brent, referência mundial cotado em Londres, está em leve alta de 0,06% a US% 70,89. O cobre perde 0,07% a US$ 2,817 a libra e a soja cai 2,10% a US$ 823,50 o celemim.

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