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Por Andrea Shalal
WASHINGTON (Reuters) - Azerbaijão e Armênia assinarão um acordo de paz inicial nesta sexta-feira para impulsionar os laços econômicos entre os dois países após décadas de conflito, disse a Casa Branca, com o presidente Donald Trump recebendo os líderes de ambas as nações para uma cerimônia de assinatura.
A porta-voz da Casa Branca Anna Kelly disse a repórteres que Trump assinará acordos separados com a Armênia e o Azerbaijão sobre energia, tecnologia, cooperação econômica, segurança de fronteira, infraestrutura e comércio. Não foram fornecidos mais detalhes.
O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, e o primeiro-ministro da Armênia, Nikol Pashinyan, devem chegar à Casa Branca para conversações e para a cerimônia de assinatura no começo da tarde, disse uma das autoridades.
O acordo inclui direitos exclusivos de desenvolvimento dos EUA para um corredor de trânsito estratégico através do sul do Cáucaso, apelidado de "Rota Trump para Paz e Prosperidade Internacional".
"O que vai acontecer aqui com a Rota Trump é que não se trata de caridade. Trata-se de uma entidade altamente investível", afirmou uma autoridade de alto escalão do governo, acrescentando que pelo menos nove empresas entraram em contato nos últimos dias para discutir possíveis investimentos.
Autoridades de alto escalão do governo disseram aos repórteres que o acordo foi o primeiro a encerrar um dos vários conflitos congelados na periferia da Rússia desde o fim da Guerra Fria e que ele enviaria um sinal poderoso para toda a região.
"Não se trata apenas da Armênia. Não se trata apenas do Azerbaijão. Trata-se de toda a região, e eles sabem que essa região será mais segura e próspera com o presidente Trump", declarou uma autoridade de alto escalão do governo.
Armênia e Azerbaijão estão em conflito desde o final da década de 1980, quando Nagorno-Karabakh -- uma região azerbaijana que tinha uma população majoritariamente de etnia armênia -- se separou do Azerbaijão com o apoio da Armênia. Tanto a Armênia quanto o Azerbaijão conquistaram a independência da União Soviética em 1991.
Um acordo de paz poderia transformar o sul do Cáucaso, uma região produtora de energia perto de Rússia, Europa, Turquia e Irã, atravessada por oleodutos e gasodutos, mas marcada por fronteiras fechadas e conflitos étnicos de longa data.