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Calendário Econômico - 5 principais eventos desta semana

Publicado 05.11.2017, 08:02
Atualizado 05.11.2017, 08:02
© Reuters.  Os 5 principais eventos a serem observados nesta semana nos mercados financeiros

Investing.com - Após uma semana cheia de notícias, entre elas o anúncio do novo presidente do Federal Reserve e o Banco da Inglaterra subindo as taxas de juros pela primeira vez em mais de uma década, mercados financeiros do mundo inteiro se concentrarão nos números da balança comercial da China em uma semana relativamente calma em termos de dados econômicos.

Investidores também estarão atentos a alguns relatórios econômicos dos EUA, com destaque para os dados mensais de empregos na sexta-feira, para avaliarem como isso tudo impactaria a perspectiva do Fed sobre política monetária nos próximos meses.

No Reino Unido, investidores se concentrarão nos dados da produção manufatureira na busca de mais indicações sobre o efeito contínuo que a decisão do Brexit está tendo sobre a economia.

Anúncios de política monetária do Banco da Reserva da Austrália e do Banco da Reserva da Nova Zelândia também estarão na agenda.

Antes da semana que está por vir, a Investing.com compilou uma lista com os cinco maiores eventos do calendário econômico com grandes chances de afetar os mercados.

1. Balança comercial da China

A China deverá divulgar os números da balança comercial de outubro por volta da meia-noite de quarta-feira. O relatório deverá mostrar que o superávit comercial do país subiu de cerca de US$ 28,5 bilhões em setembro para US$ 39,5 bilhões no mês passado.

As projeções para as exportações são de crescimento de 8,8% em comparação ao ano anterior, enquanto se espera que as importações tenham subido 13,5%.

Além disso, a nação asiática publicará dados sobre a inflação dos preços ao consumidor e ao produtor em outubro às 22h30 de quarta-feira. Os relatórios deverão mostrar que os preços ao consumidor subiram 1,7% no último mês, ao passo que os preços ao produtor têm projeção de aumento de 6,3%.

Na semana passada, dados fracos dos PMIs sobre a atividade industrial e sobre a atividade não industrial indicaram que a economia chinesa está se desacelerando no quarto trimestre do ano.

2. Dados sobre a percepção do consumidor dos EUA da Universidade de Michigan

A leitura preliminar do índice de percepção do consumidor da Universidade de Michigan em novembro, com divulgação marcada para as 13h00 de sexta-feira, deverá apresentar aumento e chegar à máxima de 13 anos de 101,0 a partir de 100,7 em outubro, que já havia sido o nível mais alto desde o início de 2004.

O calendário relativamente leve desta semana também traz dados norte-americanos sobre ofertas de empregos JOLTs, pedidos iniciais de seguro-desemprego e estoques no atacado.

Com relação ao banco central, Janet Yellen, atual presidente do Fed que deixará o cargo, fará comentários ao aceitar o prêmio Paul H. Douglas por Ética no Governo em Washington às 17h30 de terça-feira.

Na semana passada, o presidente Donald Trump nomeou Jerome Powell, presidente do Fed, para o cargo de Yellen quando o mandato dela determinar em fevereiro. Powell é visto como semelhante a Yellen em termos de política monetária e mais dovish (pacífico, um tanto avesso ao endurecimento da política monetária) que outros membros do Fed.

Comentários de William Dudley, presidente do Fed de Nova York, e do diretor Randal Quarles também estarão em foco nesta semana.

O Fed deixou as taxas de juros inalteradas na semana passada em uma decisão amplamente esperada, mas aumentou ainda mais as expectativas de um aumento no fim do ano ao destacar o crescimento econômico "sólido" e um fortalecimento no mercado de trabalho.

O banco central deverá realizar sua última reunião do ano de política monetária em 12 e 13 de dezembro, com futuros da taxa de juros agora apostando em cerca de 100% de chances de um aumento das taxas em dezembro, de acordo com o Monitor da Taxa da Reserva Federal do Investing.com.

Enquanto isso, no mercado de ações, cadeias de lojas de varejo em dificuldades como Macy's (NYSE:M), Nordstrom (NYSE:JWN), Kohl’s (NYSE:KSS) e JC Penney (NYSE:JCP) divulgarão resultados, assim como o farão algumas cadeias menores de lojas, no que deverá ser a última onda da temporada de resultados do terceiro trimestre.

Resultados de NVIDIA (NASDAQ:NVDA), Disney (NYSE:DIS), Valeant Pharmaceuticals (NYSE:VRX), Snap (NYSE:SNAP) e Square (NYSE:SQ) também chamarão a atenção do mercado.

Com relação à política, a reforma tributária provavelmente estará nas mentes dos investidores, já que o mercado busca quaisquer novos desdobramentos relativos ao projeto de lei da administração Trump neste sentido. O representante Kevin Brady, presidente da Comissão de Meios e Recursos da Câmara dos Representantes, afirmou planejar apresentar emenda com melhorias no projeto de lei na segunda-feira.

Notícias sobre a viagem de Trump à Ásia, que inclui visita ao Japão, à Coreia do Sul, à China, ao Vietnã e às Filipinas, estarão em foco. Preocupações com segurança na península coreana e no Mar da China Meridional chamarão muita atenção, mas investidores também estarão atentos a negociações comerciais.

3. Produção manufatureira do Reino Unido

O Escritório de Estatísticas Nacionais do Reino Unido deverá divulgar dados sobre a produção manufatureira do país em agosto na próxima terça-feira às 07h30 em meio a expectativas de aumento de 0,3%. A produção industrial tem projeção de aumento de 0,3%.

O Banco da Inglaterra elevou as taxas de juros pela primeira vez em mais de dez anos na semana passada, mas afirmou ver apenas aumentos graduais enquanto o Reino Unido se prepara para deixar a União Europeia.

A política provavelmente permanecerá na mente dos investidores, já que eles estarão atentos a quaisquer notícias sobre as negociações do Brexit.

4. Reunião de política monetária do Banco da Reserva da Austrália

O Banco da Reserva da Austrália (RBA, na sigla em inglês) deve divulgar sua mais recente decisão sobre a taxa de juros nesta terça-feira à 01h30.

A maioria dos economistas espera que o banco central mantenha as taxas inalteradas em nível mínimo recorde de 1,5% pela 14ª reunião seguida e que mantenha sua posição neutra de política monetária, já que a instituição anlisa o risco de aumentar ainda mais o endividamento no mercado imobiliário aquecido no país frente à inflação morna.

A decisão de política monetária de terça-feira será acompanhada pela declaração trimestral de política monetária do RBA na sexta-feira.

O dólar australiano está sob pressão recentemente após dados mostrarem que a inflação doméstica inesperadamente caiu no terceiro trimestre e as vendas no varejo tiveram seu pior trimestre desde 2010.

5. Revisão das taxas do Banco da Reserva da Nova Zelândia

A atualização da política monetária do Banco da Reserva da Nova Zelândia (RBNZ, na sigla em inglês) está prevista para as 18h00 da próxima quarta-feira.

A maior parte dos analistas de mercado esperam que o banco central mantenha sua taxa de juros de referência em nível recorde mínimo de 1,75%, patamar que é mantido por ao menos seis reuniões após sua última redução.

O novo presidente em exercício do RBNZ, Grant Spencer, participará de uma entrevista coletiva logo o anúncio para discutir a decisão.

O mercado está apreensivo com a agenda econômica do novo governo conduzido pelos Trabalhistas, o que levou a uma forte operação de venda do dólar neozelandês nas últimas semanas.

Fique por dentro de todos os eventos econômicos desta semana acessando: http://br.investing.com/economic-calendar/

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