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Investing.com — O crescente déficit orçamentário dos EUA provavelmente continuará a aumentar sob o governo Trump, já que o projeto de reconciliação emergente do Congresso mostra pouco interesse entre os legisladores em reduzir a dívida fiscal, colocando o dólar e os títulos americanos na linha de fogo, afirmaram analistas do Deutsche Bank em nota recente.
"É simples. Os EUA não podem fechar seu enorme déficit em conta corrente a menos que também fechem seu déficit fiscal. Mas nos últimos dias estamos aprendendo algo muito importante: os EUA parecem não estar dispostos a fazer isso. O projeto de reconciliação emergente do Congresso americano aponta para déficits fiscais cada vez mais amplos, acima de 6%", disseram os analistas do Deutsche Bank em nota recente, destacando a falta de vontade política para enfrentar a lacuna fiscal.
Trump elogiou a receita proveniente das tarifas como uma renda muito necessária que pode ser usada para financiar sua agenda fiscal, que pode incluir cortes de impostos.
Mas mesmo com as receitas das tarifas e o mais recente acordo comercial entre EUA e China sinalizando um baixo limiar de dor para taxar os consumidores americanos, o déficit orçamentário continuará crescendo.
"No geral, mesmo se considerarmos as receitas (agora diminuídas) das tarifas, o déficit orçamentário dos EUA continuará crescendo. O déficit em conta corrente provavelmente também continuará se ampliando nesse cenário", afirmaram os analistas.
O Deutsche Bank alerta que a importância dessa tendência "não pode ser superestimada", apontando para um mercado cada vez mais relutante em financiar os déficits gêmeos dos EUA.
"Estamos preocupados que isso esteja gerando um grande problema para o dólar e potencialmente também para o mercado de títulos dos EUA", disseram os analistas, citando a posição negativa recorde de investimento internacional líquido da América e a necessidade de estrangeiros absorverem uma oferta cada vez maior de títulos do Tesouro americano.
Os analistas argumentam que manter déficits fiscais mais amplos exige que estrangeiros comprem uma quantidade cada vez maior de títulos do Tesouro e assumam mais passivos americanos — algo que eles acreditam "não ser mais sustentável". Seus dados de alta frequência sobre fluxos estrangeiros mostram "entradas muito tímidas nos EUA", e há "relatos persistentes de investidores e países reconsiderando sua exposição a ativos em dólar, mais recentemente em Taiwan".
A menos que os EUA demonstrem vontade política de controlar os déficits, o dólar pode acabar pagando o preço. "O risco é que o resto do mundo force a correção sobre os EUA de maneira desordenada", alertaram os analistas.
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