Investing.com - As cinco principais notícias desta quinta-feira, 19 de maio, sobre os mercados financeiros são:
1. Chances para alta das taxas do Fed em junho aumentam
As chances para uma alta das taxas do Banco Central dos EUA (Fed) em junho aumentaram após a divulgação da ata conservadora do Fed, que indicou que "a maioria" dos membros do banco central está pronta para aumentar as taxas se dados econômicos apontarem para o crescimento mais forte no segundo trimestre, bem como uma inflação e emprego mais estáveis.
Os futuros dos fundos do Fed estavam sinalizando uma chance de 34% de um aumento da taxa em junho nesta manhã, em comparação com 16% antes da divulgação da ata do Fed na quarta-feira e em uma alta acentuada dos 4% há uma semana.
Os participantes do mercado vão prestar muita atenção às observações de duas importantes autoridades do Fed mais tarde. O vice-presidente do Fed, Stanley Fischer, discursa às 13h15min. GMT, ou 09h15min. ET, em um evento na Universidade de Columbia, ao passo que o presidente do Fed de Nova York, William Dudley, fará uma coletiva de imprensa sobre a economia às 14h30min. GMT, ou 10h30min. ET.
Além das autoridades do Fed, os traders estarão observando atentamente os pedidos de seguro-desemprego semanais que serão divulgados às 12h30min. GMT, ou 08h30min. ET, após o aumento surpreendente da semana passada. O levantamento do Fed da Philadelphia também será divulgado às 8h30min.
2. Dólar atinge altas de 7 semanas
A possibilidade crescente de um aumento das taxas em junho impulsionou o dólar para uma alta de sete semanas de contra suas principais moedas. O índice do dólar, que avalia a força do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, subiu para 95,33, o nível mais alto desde 29 de março e fechou em 95,15.
O dólar caiu frente ao iene, mas ficou perto de uma alta de três semanas de 110,38 atingida durante a madrugada, ao passo que o euro foi negociado perto de 1,1220, após ter caído para 1,1206, seu nível mais baixo desde o final de março.
3. Ações mundiais caem em meio a agitações em torno do aumento do Fed
Os futuros de ações dos EUA apontaram para uma abertura em baixa nesta quinta-feira, uma vez que os participantes do mercado se esforçavam para levar em consideração a possibilidade de um novo aumento das taxas de juros por parte do Banco Central dos EUA (Fed) em junho.
As principais empresas a divulgarem seus resultados nesta quinta-feira incluem: Wal-Mart (NYSE:WMT), Dick’s Sporting Goods Inc (NYSE:DKS) e Advance Auto Parts Inc (NYSE:AAP) antes da abertura, ao passo que a Gap Inc (NYSE:GPS), Applied Materials (NASDAQ:AMAT) e Ross Stores (NASDAQ:ROST) divulgarão seus resultados após a abertura.
Em outros lugares, as bolsas europeias caíram acentuadamente, com o DAX da Alemanha em queda de quase 1,5%, uma vez que expectativas renovadas para um aumento das taxas em junho por parte do Banco Central dos EUA (Fed) influenciaram e a queda dos preços do petróleo também afetou o setor de energia.
No início do dia, as ações na Ásia fecharam na maior parte em queda, uma vez que muitos investidores ficaram cautelosos com possibilidade maior de que as taxas de juros dos EUA aumentem em junho.
4. Preços do petróleo saem de altas de 7 meses
Os preços do petróleo estavam sob forte pressão de venda nesta quinta-feira, saindo das altas de sete meses alcançadas na sessão anterior, uma vez que um dólar mais forte e um aumento inesperado das reservas de petróleo estimularam a venda.
O petróleo dos EUA caiu US$ 1,00, ou 2,08%, para US$ 47,19 por barril, às 09h55min. GMT, ou 05h55min. ET, ao passo que o Brent recuou US$ 1,17, ou 2,39%, para US$ 47,76.
A Energy Information Administration (EIA) dos EUA disse em seu relatório semanal que os estoques de petróleo subiram inesperadamente em 1,31 milhão de barris na semana passada, para 541,3 milhões de barris. Os analistas do mercado esperavam que as reservas de petróleo caíssem em 2,833 milhões de barris.
5. Onda de vendas dos metais
Os futuros de ouro atingiram uma baixa de três semanas nesta quinta-feira, após a ata da última reunião de política do Banco Central dos EUA (Fed) ter sugerido que um aumento das taxas poderia ocorrer em junho. O metal precioso é sensível a movimentos nas taxas norte-americanas, uma vez que o aumento elevaria o custo de oportunidade de detenção de ativos de baixo rendimento como metais preciosos.
O ouro caiu US$ 19,20, ou 1,5%, sendo negociado a US$ 1.255,25 por onça-troy durante a manhã em Nova York.
Também na Comex, os futuros de prata, com vencimento em julho, caíram 46,2 centavos, ou 2,7%, para US$ 16,67 por onça-troy, um nível não visto desde 19 de abril, ao passo que os futuros de cobre caíram 2,5 centavos, ou 1,2%, para US$ 2,054 por libra, uma baixa de três meses.
Um dólar mais forte reduz a demanda por matérias-primas como um investimento alternativo e torna as commodities negociadas em dólar mais caras para os detentores de outras moedas.