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Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta quarta-feira

Publicado 21.02.2018, 07:18
© Reuters.  Investidores aguardam atas de reunião do Fed, que serão divulgadas ainda nesta quarta-feira
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Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta quarta-feira, 21 de fevereiro, sobre os mercados financeiros:

1. Atas da Reunião do Fed

Investidores estarão muito atentos às atas da mais recente reunião de política monetária do Federal Reserve, que possuem divulgação marcada para as 16h00.

O banco central norte-americano deixou as taxas de juros inalteradas após sua reunião em 31 de janeiro, a última sob o comando de Janet Yellen, e afirmou que a inflação provavelmente irá subir neste ano. Esses comentários sinalizaram que os custos de crédito irão continuar a subir sob a direção de Jerome Powell, novo presidente da instituição.

O Fed deverá realizar sua última reunião do ano de política monetária entre 20 e 21 de março, com futuros da taxa de juros agora apostando em cerca de 82% de chances de um aumento das taxas, de acordo com o Monitor da Taxa da Reserva Federal do Investing.com.

Um recente lote de dados sobre inflação dos EUA, que se apresentaram mais fortes do que se esperava, reforçou apostas de que o Fed poderia elevar as taxas de juros até quatro vezes neste ano, mais do que os três aumentos atualmente previstos.

2. Mercados globais em diferentes direções

Os mercados de todo o mundo estavam em diferentes direções nesta quarta-feira enquanto investidores aguardam atas da reunião do Fed.

Bolsas asiáticas estavam em alta nesta quarta-feira, com o Nikkei 225 do Japão subindo 0,21%, o KOSPI da Coreia do Sul avançando 0,60% e o Hang Seng de Hong Kong em alta de 1,81%.

Na Austrália, as bolsas permaneceram estáveis. Os mercados chineses irão abrir na quinta-feira após permanecerem fechados na maior parte da semana devido ao Ano Novo Lunar.

Na Europa, as bolsas estavam em baixa. O DAX da Alemanha caía 0,88% às 07h13, o CAC 40 da França recuava 0,67% e o FTSE 100 de Londres tinha perdas de 0,34%. Enquanto isso, o IBEX 35 da Espanha caía 11,19% e o índice pan-europeu Euro Stoxx 50 recuava 0,82%.

Wall Street fechou no vermelho na terça-feira, já que a proprietária das maiores lojas físicas de varejo dos EUA, Wal-Mart Stores Inc (NYSE:WMT), teve seu pior dia desde 1988. Ações da varejista caíram mais de 10% após a divulgação de queda nos lucros e nas vendas on-line em meio a pressões da varejista on-line Amazon (NASDAQ:AMZN).

O mercado futuro dos EUA apontava para abertura em baixa. Os futuros do S&P 500 caíam 0,17% enquanto os futuros do Dow recuavam 0,22%. Enquanto isso, o índice de tecnologia de futuros do Nasdaq 100 tinha queda de 0,09%.

3. Dólar sobe antes de atas do Fed

O dólar norte-americano subia à máxima de uma semana antes das atas do Fed.

Qualquer sinal de ritmo mais acelerado de endurecimento da política monetária poderia impulsionar a moeda dos EUA, que perdeu força nos últimos meses.

Preocupações com os cortes em impostos corporativos e com aumento nos gastos do governo, que terão impacto no déficit fiscal norte-americano, pesavam sobre o dólar. O déficit deverá subir e chegar quase a US$ 1 trilhão em 2019.

O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais divisas, avançava 0,12% para 89,75.

O índice está subindo após ter caído à mínima de 88,15 na sexta-feira, nível mais fraco desde dezembro de 2014.

4. Aumento na Taxa de desemprego do Reino Unido

A taxa de desemprego do Reino Unido subiu a partir do seu nível mais baixo em dezembro, reduzindo a probabilidade de que o Banco da Inglaterra eleve as taxas de juros em sua próxima reunião de política monetária.

O Escritório de Estatísticas Nacionais do país (ONS, na sigla em inglês) divulgou que a taxa de desemprego ficou em 4,4% no período de três meses encerrado em dezembro, subindo a partir de 4,3%.

Enquanto isso, o índice de ganhos médios, incluindo bônus, teve aumento e ficou em 2,5% já com ajuste sazonal nos três meses até dezembro, inalterado a partir do período anterior de três meses.

Excluindo bônus, os salários tiveram aumento de 2,5% na sequência de 2,3% nos três meses até novembro.

Os números mostram que a inflação subiu em taxa mais elevada do que o crescimento dos salários, já que uma libr mais fraca está pressionando as famílias britânicas.

5. Bitcoin luta para ficar acima de US$ 11.000

O bitcoin subia após perder força nas negociações asiáticas desta quarta-feira enquanto luta para ficar acima de US$ 11.000.

O bitcoin era negociado a US$ 11.170 na corretora Bitfinex, ganhando terreno a partir das perdas prévias, mas ainda em baixa de 1,44% a partir de sua máxima do dia de US$ 11.724.

A criptomoeda se recuperou após ter caído à mínima de dois meses de US$ 6.000 em 6 de fevereiro em meio a preocupações com regulamentação. Ainda assim, sua cotação está em baixa de 20% neste ano.

Moedas digitais ganharam impulso devido a comentários recentes de reguladores sobre a necessidade de equilibrar regulamentação e proteção ao consumidor.

Na Coreia do Sul, Choe Heung-sik, dirigente do Serviço de Supervisão Financeira, afirmou que há a necessidade de normalização em vez de maior regulamentação. Na semana passada, o governo da Coreia do Sul afirmou que permitiria a negociação de criptomoedas e não faria uma proibição definitiva; essa notícia foi muito bem recebida pelos investidores.

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