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Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta quarta-feira

Publicado 14.03.2018, 06:59
© Reuters.  5 fatos principais do mercado nesta quarta-feira
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Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta quarta-feira, 14 de março, sobre os mercados financeiros:

1. Bolsas em observação devido a tarifas de Trump e turbulência em Washington

Donald Trump, presidente norte-americano, não mostrou qualquer sinal de suavização de sua posição sobre tarifas em meio a uma notícia divulgada pela Reuters na terça-feira de que o presidente está tentando impor tarifas de US$ 60 bilhões sobre importações chinesas, visando os setores de tecnologia e de telecomunicações como parte de sua campanha para reduzir déficits comerciais.

Embora as tarifas sejam principalmente direcionadas a tecnologia da informação, eletrônicos de consumo e telecomunicações, elas poderiam ser mais abrangentes e a lista poderia eventualmente chegar a 100 produtos, afirmou a fonte da agência de notícias.

A ameaça de mais tarifas norte-americanas poderia alimentar os temores de uma guerra comercial global e pesar no apetite dos investidores por ativos mais arriscados em um momento em que há preocupações com turbulência em Washington.

Após Trump ter demitido o secretário de Estado Rex Tillerson na terça-feira, alguns especialistas acreditam que o presidente está preparando o caminho para políticas comerciais e fiscais mais duras.

A destituição de Tillerson assustou investidores em ações na terça-feira com todos os três principais índices de referência dos EUA fechando no vermelho. As perdas atingiram bolsas asiáticas na quarta-feira.

No entanto, o mercado futuro dos EUA ensaiava uma recuperação nesta quarta-feira, apontando para uma abertura em alta em Wall Street. Às 06h55, o blue chip futuros do Dow ganhava 91 pontos, ou 0,36%, os futuros do S&P 500 subiam 8 pontos, ou 0,30%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 tinha alta de 30 pontos ou 0,42%.

As bolsas europeias negociavam majoritariamente em alta nesta quarta-feira, já que investidores estavam atentos à política. Além dos acontecimentos em Washington, a Alemanha reelegeu Angela Merkel como chanceler pelo quarto mandato.

2. Foco em dados sobre vendas no varejo dos EUA

No calendário econômico, participantes do mercado irão se concentrar na divulgação que será feita pelo Departamento de Comércio dos EUA das vendas no varejo em fevereiro às 09h30 desta quarta-feira.

O consenso das previsões é de que o relatório mostrará que as vendas no varejo subiram 0,3% no mês passado, recuperando-se após a redução de 0,3% em janeiro.

O núcleo das vendas no varejo tem projeções de aumento de 0,3% após ter permanecido estável no mês anterior.

Vendas no varejo crescentes com o tempo estão relacionadas com crescimento econômico mais forte, ao passo que vendas fracas sinalizam economia em declínio. Os gastos dos consumidores são responsáveis por cerca de 70% do crescimento econômico norte-americano.

Ao mesmo tempo na quarta-feira e antes da decisão sobre as taxas de juros do Federal Reserve marcada para 21 de março, investidores estarão atentos à inflação no nível atacadista.

Conforme é medida pelo índice de preços ao produtor, a inflação atacadista deverá ficar em 0,1% em fevereiro, o que se compara a 0,4% no mês anterior. A desaceleração esperada na inflação atacadista acontece mesmo com fato de que o último estudo do ISM mostrou que os fabricantes tiveram aumento nos custos dos insumos no ritmo mais acelerado nos últimos sete anos.

3. Petróleo em alta antes de estoques dos EUA

A Opep deverá divulgar seu relatório mensal às 08h30 desta quarta-feira, no qual irá definir suas estimativas sobre a crescimento global da demanda de petróleo do mundo e sobre a produção.

A produção fora da Opep deverá atrair as atenções dos investidores depois que o cartel ter elevado suas estimativas para rivais fora do grupo em seu relatório anterior. Os EUA ocuparam mais da metade da revisão para cima do grupo externo à organização.

Investidores também observam sinais de que as táticas políticas mais "duras" de Trump possam influenciar os mercados de petróleo.

Um novo lote de dados sobre estoques da Administração de Informação de Energia dos EUA (EIA, na sigla em inglês), que será divulgado nesta quarta-feira às 11h30, deverá mostrar que os estoques do país tiveram aumento pela terceira semana seguida.

Analistas preveem que os estoques de petróleo bruto tiveram aumento em torno de 2,023 milhões de barris na semana encerrada em 9 de março.

Ainda na terça-feira, o Instituto Americano de Petróleo divulgou seus dados que mostraram que os estoques de petróleo tiveram aumento de 1,2 milhão de barris, o que se compara a expectativas de crescimento de 1,5 milhão de barris.

Contratos futuros de petróleo bruto nos EUA avançavam 0,33%, atingindo US$ 60,91 às 06h57, enquanto o petróleo Brent tinha ganhos de 0,25%, com o barril negociado a US$ 64,80.

4. BCE precisa de mais evidência sobre dinâmica da inflação

Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu, afirmou nesta quarta-feira que a autoridade monetária da zona do euro ainda precisa ver mais evidências de que a inflação está se dirigindo à meta antes de considerar a remoção do estímulo monetário.

"Nós vemos atualmente a inflação convergindo para nosso alvo no médio prazo e estamos mais confiantes do que estávamos no passado de que essa convergência acontecerá", afirmou Draghi em uma entrevista coletiva nesta quarta-feira. "Mas ainda precisamos ver mais evidências de que a dinâmica da inflação está se movendo na direção certa", acrescentou ele.

Draghi deixou claro que isso seria "uma condição muito clara para darmos fim à compra de ativos".

5. Google irá proibir anúncios de criptomoedas

O Google, que faz parte da Alphabet Inc (NASDAQ:GOOGL), afirmou nesta quarta-feira que irá proibir anúncios de criptomoedas e conteúdo relacionado a partir de junho.

Nos termos da nova política, a gigante de tecnologia explicou que irá proibir anúncios de produtos financeiros não regulamentados ou especulativos como opções binárias, criptomoedas e apostas de spread financeiro, entre outros.

O anúncio gerou mais pressão sobre o mercado de criptomoedas nesta quarta-feira.

Às 06h58, o bitcoin, maior moeda virtual do mundo em termos de capitalização de mercado recuava cerca de 1,1% para US$ 9.097,50.

Outras importantes criptomoedas estavam em baixa, com o ethereum, segunda maior criptomoeda em termos de capitalização de mercado, recuando cerca de 1,7% para US$ 689,11.

O ripple, terceira maior criptomoeda, tinha perdas em torno de 7% e era negociado a US$ 0,77531.

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