Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta quarta-feira, 2 de janeiro, sobre os mercados financeiros:
1. Setor industrial chinês tem retração pela primeira vez em 19 meses
A atividade industrial enfraqueceu-se na Ásia em dezembro, à medida que a disputa comercial EUA-China e a desaceleração do crescimento econômico pesavam sobre as perspectivas dos fabricantes.
Enquanto os índices dos gerentes de compras em toda a região revelaram uma desaceleração na produção no último mês de 2018, os dados chineses mostraram a primeira retração na atividade fabril em 19 meses.
O PMI industrial Caixin/Markit entrou em território de retração inesperadamente caindo para 49,7 em dezembro. Nos índices, uma leitura acima de 50,0 indica expansão; abaixo disso, indica contração.
A leitura confirmou dados do governo chinês que foram divulgados na segunda-feira.
2. Ações iniciam o ano de 2019 no vermelho, conforme dados chineses assustam investidores
Após um dos piores anos para as bolsas globais em uma década, o sentimento de cautela define para manter o controle, 2019 começou com dados chineses fracos, trazendo lembretes do impacto negativo da disputa comercial em curso entre as duas maiores economias do mundo.
Mercado futuro dos EUA indica abertura negativa em Wall Street quando os investidores voltaram para suas mesas após o feriado de Ano Novo. Às 8h50 o blue chip futuros do Dow caía353 pontos, ou 1,52%, os futuros do S&P 500 recuavam 37 pontos, ou 1,49%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 tinha queda de 142 pontos, ou 2,24%.
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As bolsas na Europa começaram o ano com o pé atrás, com o índice pan-europeu Euro Stoxx 50 em queda de 0,7%, o DAX da Alemanha caindo 0,2% e FTSE 100 de Londres, mostrando um declínio de 0,9%.
Mais cedo, bolsas asiáticas sofreeam o impacto das perdas devido à fraca atividade industrial da região. O Hang Seng de Hong Kong perdeu 3% enquanto Shanghai fechou em queda de 1,2%.
3. Congresso dos EUA se reúne em meio a paralisação parcial do governo
O Congresso dos EUA deve se reunir novamente após os feriados nesta quarta-feira, sem sinais claros de um fim na paralisação parcial do governo.
O presidente Donald Trump insiste que os democratas devem aprovar US$ 5 bilhões em financiamento para o muro da fronteira com o México.
“Uma coisa já foi provada. Os democratas não se importam com as fronteiras abertas e com todos os crimes e drogas que as fronteiras trazem, ”Trump twittou na terça-feira.
Mas o presidente pareceu oferecer um tom mais conciliatório apenas algumas horas depois, ao sugerir que a segurança na fronteira, o muro e o fechamento não seriam os lugares onde a democrata Nancy Pelosi desejava iniciar seu mandato como presidente da Câmara. “Vamos fazer um acordo?” Ele perguntou.
4. O norte-coreano Kim lança "alerta" para Trump
O líder norte-coreano Kim Jong Un usou um discurso de Ano Novo para dizer ao presidente Donald Trump disse que seu país entraria em um “novo caminho” nas negociações nucleares se as sanções econômicas americanas não fossem suspensas, embora ele também tenha afirmado que estava aberto a outra reunião com Trump para lidar com as questões pendentes.
"Estou disposto a sentar com o presidente americano em qualquer momento no futuro e me esforçarei para produzir resultados que sejam bem-vindos pela comunidade internacional. No entanto, se os Estados Unidos não cumprirem suas promessas e julgarem mal a paciência de nosso povo, fazendo exigências unilaterais para continuar com as sanções e nos pressionar, não teremos outra escolha senão buscar um novo caminho para proteger a independência, os interesses e a paz do nosso país na península coreana ”, disse Kim.
5. Preços do petróleo caíram 1%; desaceleração da demanda na China preocupa
Os preços do petróleo começaram 2019 com uma queda de mais de 1% na quarta-feira, já que a desaceleração na atividade fabril chinesa gerou temores sobre o enfraquecimento da demanda. A China é o maior importador mundial de petróleo.
Os contratos futuros de petróleo dos EUA perdiam 54 centavos, ou 1,19%, para US$ 44,87 às 8h54, enquanto o petróleo Brent estava em baixa de 72 centavos, ou 1,34%, para US$ 53,08.
Os preços do petróleo encerraram 2018 mais baixos pela primeira vez desde 2015, à medida que a desaceleração econômica global gerou preocupações sobre o reequilíbrio do mercado.
Segundo uma pesquisa da Reuters, economistas esperam que os preços do petróleo sejam negociados abaixo de US$ 70 por barril em 2019, já que a produção excedente, grande parte dos Estados Unidos, e a desaceleração do crescimento econômico prejudicam os esforços liderados pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) para cortar os suprimentos, numa tentativa de segurar os preços.