Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta terça-feira, 23 de janeiro, sobre os mercados financeiros:
1. Bolsas globais atingem novas máximas com fim do fechamento do governo dos EUA
Bolsas de valores globais atingiam novas máximas históricas, já que os ânimos melhoraram após legisladores norte-americanos terem chegado a um acordo para encerrar o fechamento do governo dos EUA.
Os congressistas dos EUA aprovaram uma medida de curto prazo na segunda-feira para financiar o governo federal até 8 de fevereiro, aliviando quaisquer incertezas existentes nos mercados financeiros.
A maioria dos índices mais importantes da Ásia fechou em alta, com o Nikkei do Japão chegando a um pico de 26 anos, o Hang Seng de Hong Kong atingindo máxima recorde e Cingapura batendo em um ponto máximo de 10 anos.
Na Europa, a maioria das bolsas do continente registraram ganhos sólidos nas negociações da metade da manhã, com quase todos os setores negociados no território positivo.
Em Wall Street, o Dow e o S&P 500 estavam preparados para abrir em máximas recordes, já que investidores aguardavam importantes relatórios de resultados para estabelecer o tom dos mercados.
Nesta terça-feira, haverá resultados de empresas como Procter & Gamble, Johnson & Johnson (NYSE:JNJ) e Verizon antes da abertura; United Airlines e Texas Instruments (NASDAQ:TXN) irão divulgar seus números após o fechamento.
A Netflix (NASDAQ:NFLX) estava pronta para uma forte sessão após superar o consenso em seus resultados e em números de novos assinantes ao divulgar seu balanço após o pregão na segunda-feira. Os resultados levaram a empresa de streaming a atingir uma capitalização de mercado de mais de US$ 100 bilhões pela primeira vez, com as ações em alta de cerca de 9% após o pregão.
Não há dados econômicos com divulgação marcada para esta terça-feira.
2. Bitcoin e criptomoedas caem novamente
Os preços das mais importantes criptomoedas caíam novamente, com bitcoin, ethereum e ripple sofrendo forte perdas de dois dígitos percentuais em meio a uma forte venda, já que preocupações com uma repressão regulatória continuavam a pesar.
O bitcoin estava em queda de cerca de 11%, cotado a US$ 10.310. Agora está em baixa de quase 50% a partir da máxima recorde em torno de US$ 20.000 atingida em meados de dezembro.
O ethereum, segunda maior criptomoeda em termos de capitalização de mercado, recuava 12% para US$ 943,60 após ter caído abaixo do nível psicológico de US$ 1.000.
Enquanto isso, o token XRP da Ripple era negociado a US$ 1,2400, queda em torno de 10% no dia.
2018 não começou bem para as criptomoedas, o que tem sido atribuído, em grande parte, a preocupações com o aumento do controle regulatório na Coreia do Sul e em outros países.
3. Iene se recupera após cair devido a decisão do Banco do Japão
O iene subia frente ao dólar após o Banco do Japão manter sua política monetária como estava, ao mesmo tempo em que parecia um pouco mais otimista com relação às expectativas de inflação.
Entretanto, em sua entrevista coletiva após a reunião, Haruhiko Kuroda, presidente da instituição, tentou desconsiderar a possibilidade de uma mudança na política monetária, afirmando que a economia não está em uma situação para considerar deixar a política monetária ultrafrouxa.
O par USD/JPY atingiu a máxima de 111,16 após os comentários antes de reverter os ganhos e passar a ser negociado a 110,65, queda de 0,2%.
O dólar norte-americano continuava a permanecer próximo à mínima de três anos, com o índice dólar, que acompanha o desempenho da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais rivais, estava em 90,25, não muito distante de 89,96, mínima de três anos atingida na semana passada.
Além disso, a libra esterlina britânica atingiu 1,4005 frente ao dólar, sua máxima após o referendo do Brexit, apoiada pelo otimismo de que o Reino Unido irá chegar a um acordo favorável de divórcio com a União Europeia.
4. Petróleo amplia ganhos com expectativas de outra redução dos estoques dos EUA
A cotação do petróleo subia enquanto investidores aguardavam dados semanais dos estoques norte-americanos de petróleo bruto e produtos refinados para avaliar a força da demanda do maior consumidor de petróleo do mundo.
O Instituto Americano de Petróleo (API, na sigla em inglês), grupo do setor petrolífero, deve divulgar seu relatório semanal às 19h30 desta terça-feira. Dados oficiais da Administração de Informação de Energia serão divulgados na próxima quarta-feira em meio a projeções de uma redução nos estoques em torno de 1,3 milhão de barris, o que marcaria a décima semana seguida de redução.
Contratos futuros do petróleo West Texas Intermediate (WTI) avançavam 0,30, ou 0,5%, para US$ 63,87 o barril, ao passo que os contratos futuros de petróleo Brent tinham ganhos de US$ 0,25 e o barril era negociado a US$ 69,28.
5. Início do Fórum Econômico Mundial em Davos
Investidores provavelmente estarão atentos a comentários de líderes financeiros e empresariais que irão se reunir em Davos, Suíça, no Fórum Econômico Mundial, que começa nesta terça-feira.
Os destaques deste dia incluem discursos de Narendra Modi, primeiro-ministro da Índia, e Justin Trudeau, primeiro-ministro do Canadá.
Com o fim do fechamento do governo dos EUA, espera-se também que Donald Trump participe; ele possui discurso marcado para sexta-feira. Angela Merkel, chanceler alemã, Emmanuel Macron, presidente francês, e Theresa May, primeira-ministra britânica, também deverão participar.