Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta terça-feira, 27 de dezembro, sobre os mercados financeiros:
1. Dólar apresenta leve alta nas poucas negociações no período de feriados
O dólar apresentou uma leve alta frente às outras moedas importantes após o longo fim de semana de natal nesta terça-feira, mantendo-se próximo do nível mais forte desde dezembro de 2002, com os mercados embarcando na última semana de negociações do ano.
Quase não deve haver movimentação no mercado, já que muitos investidores já fecharam suas posições antes do fim do ano, o que reduz a liquidez no mercado.
O índice dólar americano, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada das seis principais moedas do mundo, manteve-se estável a 103,03, às 8h50, mantendo-se ainda muito próximo da máxima de 14 anos de 103,62, registrada na última semana.
Frente ao iene, o dólar avançou 0,2%, a 117,33, comparado com uma máxima de 10 meses e meio de 118,65 registrada na última semana.
Enquanto isso, o euro quase não apresentou variação frente ao dólar, marcando 1,0450, ficando um pouco acima da mínima de 13 anos atingida na última semana de 1,0352.
No Reino Unido, a libra manteve-se estável a 1,2270 ante o dólar, ainda próxima da mínima de sete semanas de 1,2229 atingida na semana passada.
2. Mercados globais apresentam variações após o fim de semana de feriados
Os mercados americanos indicaram uma abertura estável, mas com uma leve queda, na manhã desta terça, com o Dow mantendo-se próximo do marco psicologicamente importante de 20.000.
Enquanto isso, as bolsas europeias buscavam um direcionamento nas poucas negociações matinais, em meio a pouco volume durante o período de feriados na região.
Na Ásia, os mercados variaram de forma diferente, com o Shanghai Composite, na China, fechando com queda de 0,25%, enquanto que o Nikkei, do Japão, quase não variou.
3. Foco nos dados de confiança do consumidor dos EUA
O Conference Board dos EUA divulgará dados sobre a confiança do consumidor de dezembro, às 13h desta terça-feira, no horário de Brasília, com os players do mercado esperando que o índice avance para 108,5, ante 107,1 no mês anterior.
Se este valor se confirmar, será o maior desde julho de 2007, aumentando ainda mais o otimismo quanto à saúde da economia e dando suporte às expectativas de maiores taxas de juros nos próximos meses.
Nesta terça também haverá a divulgação do índice de preços dos imóveis residenciais da S&P Case-Shiller, que deve acontecer ao meio dia. Além disso, a pesquisa do Fed de Richmond deve ser divulgada às 13h00, e logo após, às 13h30, será divulgada a pesquisa do Fed de Dallas.
4. BCE afirma que o Monte dei Paschi precisa levantar € 8,8 bilhões
Os investidores contemplam o futuro do Banca Monte dei Paschi di Siena (MI:BMPS) após o Banco Central Europeu afirmar que o banco italiano precisa de € 8,8 bilhões (US$ 9,2 bilhões) para reduzir o déficit, um valor maior do que o de € 5 bilhões estimado pelo banco.
Enquanto isso, o articulador de políticas do BCE, Jens Weidmann, afirmou nesta segunda-feira que os planos para um resgate governamental devem ser aprovados pela União Europeia para garantir que as normas sobre auxílio de estado não sejam violadas.
Na última sexta-feira, o governo italiano aprovou um pacote de auxílio de € 20 bilhões para resgatar o Monte dei Paschi, após o banco não conseguir levantar os 5 bilhões de euros em uma última tentativa de recapitalização privada.
5. Petróleo se firma com a proximidade da vigência do acordo de corte
Os preços do petróleo se firmaram em meio a negociações fracas no período que antecede o feriado de fim de ano nesta terça-feira. Falta menos de uma semana para os maiores produtores de petróleo implementarem o acordo de corte de produção fechado no mês passado.
Os membros da Opep concordaram em diminuir a produção em 1.2 milhão de barris por dia, de forma conjunta, a partir de 1º de janeiro, no primeiro acordo firmado pelo órgão desde 2008.
Seguiu-se ao pacto um acordo entre 11 produtores não membros da Opep, liderado pela Rússia, visando a cortar a oferta em 558.000 barris por dia, levando o número total para quase 1,8 milhão de barris por dia.
Contudo, alguns investidores ainda adotam cautela quanto à eficácia esperada pelo mercado para os cortes planejados.
O petróleo bruto americano avançou US$ 0,15, ou 0,28%, a US$ 53,17, enquanto que o petróleo Brent recuou US$ 0,02, ou 0,05%, a US$ 55,88 o barril.