Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta terça-feira, 7 de março, sobre os mercados financeiros:
1. Dólar ainda se sustenta com aumento quase certo dos juros norte-americanos
O dólar subiu frente a outras importantes moedas na terça feira, já que operadores apostam em uma forte possibilidade de que o Federal Reserve subirá a taxa de juros em sua reunião de política monetária na próxima semana.
O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais moedas, apresentava leve alta ao se fixar em 101,80 no pregão matutino em Nova York. Na semana passada, o índice chegou a 102,27, nível mais alto em duas semanas.
Títulos do tesouro também subiram, com o título EUA a 10 anos em torno de 2,50%.
Operadores de futuros apostam em cerca de 90% de chances de aumento da taxa de juros em março na reunião do Fed de 14 a 15 de março, de acordo com o Monitor da Taxa da Reserva Federal do Investing.com.
Com relação a dados, dados mensais da balança comercial dos EUA serão divulgados nesta terça feira às 10h30 em horário de Brasília, com previsões de economistas de um déficit de US$ 48,5 bilhões em fevereiro.
2. Libra esterlina britânica atinge nível mínimo em várias semanas antes de votação dos lordes sobre o Brexit
A libra esterlina britânica estava sob pressão na terça-feira, atingindo seu nível mínimo em várias semanas frente ao dólar e ao euro em meio a preocupações sobre a segunda votação na Câmara dos Lordes do Reino Unido, a câmara alta do parlamento, sobre legislação do Brexit.
Na terça-feira, a câmara britânica tentará forçar o governo a dar mais influência aos legisladores quanto aos termos da saída do Reino Unido da União Europeia e a aprovação final de um eventual acordo com o bloco.
A libra atingiu a mínima na sessão de 1,2184 frente ao dólar, nível mais fraco desde 17 de janeiro. Estava cotada em US$ 1,2191, cerca de 0,4% de baixa no dia (GBP/USD).
Frente ao euro, a libra caía cerca de 0,2% para 0,8668, após chegar a 0,8678 no dia anterior, nível não visto desde 18 de janeiro (EUR/GBP).
3. Bolsas globais estagnadas após rali recente
O mercado futuro dos EUA indicava uma abertura em baixa na manhã de terça-feira, deixando o mercado de ações no caminho para tomar fôlego para outra sessão na sequência de um rali de várias semanas que levou os índices a níveis altos históricos.
Na Europa, bolsas buscavam direcionamento no pregão do meio da manhã. Uma queda na terça-feira marcaria a quarta seguida, com o mercado acionário recuando amplamente após atingir seu nível mais alto em um ano na última semana.
Mais cedo, na Ásia, mercados encerraram o dia mistos, com o Shanghai Composite fechando em alta de cerca de 0,3% enquanto o Nikkei do Japão caiu cerca de 0,2%.
4. Encomendas à indústria na Alemanha têm maior queda desde 2009
Em janeiro, as encomendas à indústria alemã caíram da forma mais acentuada em oito anos, gerando preocupações com a saúde da maior economia da zona do euro.
O total de encomendas industriais caiu 7,4% em janeiro em comparação ao mês anterior, muito pior que as expectativas de queda de 2,5%, conforme dados do ministério da economia na terça-feira. É a maior queda desde janeiro de 2009.
As encomendas domésticas caíram 10,5% com relação a dezembro, enquanto as encomendas do exterior tiveram queda de 4,9%, o que serve como lembrete de que a maior economia europeia não está totalmente isolada de riscos.
O euro tinha leve queda frente ao dólar e era negociado a 1,0570, bem abaixo de sua máxima de duas semanas de 1,0640, atingida na segunda-feira (EUR/USD).
5. Reservas estrangeiras chinesas acima de US$ 3 trilhões novamente
Em fevereiro, as reservas estrangeiras da China cresceram pela primeira vez em oito anos e somaram mais de US$ 3 trilhões em meio a esforços recentes do governo de endurecer os controles de movimentação de capital e estabilizar a taxa de câmbio do yuan.
As reservas estrangeiras chinesas ganharam US$ 7 bilhões no último mês subindo para US$ 3,005 trilhões, de acordo com dados divulgados pelo Banco Popular da China.
Analistas esperava que as reservas caíssem para US$ 2,969 trilhões a partir do total de US$ 2,998 trilhões no mês anterior, que já era o menor nível desde fevereiro de 2011.